Comportamento, Textos da Bia

Sobre as decisões

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Decisão é um longo caminho a ser percorrido.

“A decisão nunca é algo fácil.
Seja visando melhorar a vida, ou piorar mesmo. É como dizem, “nunca sabemos o dia de amanhã” e logo, isto implica também – e principalmente – nas grandes decisões.
O que importa no meio disso tudo é sentir que estamos mesmo no controle da nossa vida.
Porém, decisões também nos levam até ele: julgamento. Não deveria ser assim, mas é.

Pessoas simplesmente não pensam e ao menos respeitam os motivos que levaram o outro a decidir por algo, por alguém, por alguma coisa ou situação. Qualquer decisão final que seja, foi decidida pela pessoa. Motivos suficientes e vivência para discernir e assim chegar até ela não faltaram. Se não houve, as consequências estão aí para ensinar. Fim. Automaticamente, isso deveria inibir uma opinião contrária quando não bem intencionada. Seja pelo bem ou pelo mal, apenas guarde o que você acha quando não lhe for perguntado.

Rude demais? Pode ser. Mas é que temos a mania de dificultar as relações, de encontrar problemas para cada solução, de seguir pelo caminho mais difícil. Somos humanos e sendo assim, somos falhos. Uma decisão drástica nunca chega de maneira simples, ela aparece, consome a pessoa em chamas e tira o sono. Rouba a paz. Não cabe a mim e nem a você, questionar algo que não lhe afeta diretamente. Não é algo justo.

Mas e quando a decisão pode magoar alguém? Então pergunto: e quando a falta dela está afetando a tua vida? Muitas vezes pensamos tanto – ou somente – no sentimento das outras pessoas e com isso nos anulamos e isso vai nos consumindo. Sentimentos desse tipo tomam conta da gente de uma maneira ruim, fazem mal psicologicamente, agridem nosso corpo. Atacam nossa saúde física e mental sem piedade.

Não existe uma receita para se tomar a decisão correta. É preciso pesar os prós e os contras e seguir em frente. De nada adianta anular suas vontades só para evitar uma crítica ou para deixar alguém feliz, principalmente de mentirinha. Isso seria uma puta injustiça, com a pessoa e com você mesmo.

O amanhã está no amanhã, deixe-o lá. Viva o hoje e faça a SUA própria escolha.
Decida por algo que lhe faça bem. E boa sorte!”

Que façamos todos um bom dia. 🙂

Textos da Bia

Rotina

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“O despertador anuncia o amanhecer. Uma soneca de cinco minutos transforma-se em meia hora. Não, não é mágica. É o tal do cansaço matinal.
Sentada na cama, bebe uma xícara de café enquanto tenta acordar, em vão. Rasteja até o banheiro, joga uma água no rosto e tenta enxergar ânimo diante do espelho. Cadê?
Volta para o quarto seminua e escolhe sem pressa o que vestir. Coça os olhos na ilusão de ficarem mais leves. Mais um dia igual. Todos são iguais.
O café, a ida para o trabalho, o trânsito e toda a sua falta de paciência, almoço – trabalho – café da tarde – trabalho, casa outra vez. Quase que em modo automático. Comer, ganhar dinheiro, se deslocar de um lado para o outro. A monotonia de ser humano.
Não é trabalho braçal, a mente que tá precisando de férias.
E quando a tarde cai, torna a beber mais café para despertar. Inventa algo pra comer. Assiste a TV zapeando sem parar entre os canais. Eles nada acrescentam. Filmes antigos, programas bobos, músicas piores ainda, documentários surreais. Na verdade só precisa de um colo e nada mais, talvez um ombro bem disposto para a sua cabeça já cansada seria renovador.
Meia e chinelo com um velho casaco pra aquecer. Um cigarro e uma cerveja bastam para apaziguar. Talvez “algo para abrir a mente” e emendar uma boa conversa.
Sexo com amor, por favor. Só pra relaxar!
No sofá, pensando que amanhã será tudo outra vez, inspira, expira. E se quer saber, sem isso tudo não seria feliz. Como é doce o sabor amargo da rotina.”

Um texto meu.
Bom feriado pra todos :))

 

NAS REDES SOCIAIS: FACEBOOK & INSTAGRAM
Um pouco da autora

“Eu sou assim”

 

Meus vários defeitos e eu admitimos: nasci mesmo com todos eles, vivo e convivo há mais de 30 anos com cada um. E sim, já desisti de tentar alcançar algum tipo de “perfeição”.
Tenho os ‘bad hair days’, caspa, pele seca e vez ou outra, chulé. Usei por 5 anos aparelho nos dentes, tenho vários deles restaurados inclusive. Sou desorganizada e um tanto preguiçosa. Não consigo manter meu roupeiro arrumado de jeito algum e não limpo a casa toda semana. Tenho milhares de sapatos e uso apenas uns três em cada época. Bebo café 4x por dia. Vivo fazendo planos que nem os tiro do papel, falando bem a verdade, maioria nem do pensamento para o papel. Sou rabugenta mas odeio gente de mau humor. Cheiro a nicotina e me irrito fácil. Tenho um pouco de estria no bumbum, meus dentes são amarelados e tenho celulite atrás da coxa. O meu nariz é engraçado e tenho falta de vista. Pareço legal mas não sou, às vezes o que mais quero mesmo é ficar sozinha. Arroto e sou mandona.
Brigo por besteiras e depois tenho vergonha de me desculpar. Na maioria das vezes tenho razão, sou assim. Amo minha família mas penso que eles são obrigados a me aturar em dias ruins. Não gosto de lugares cheios e de pessoas felizes ao extremo. Já saí na porrada algumas vezes. Minha visão de realidade em alguns momentos beira o pessimismo e meu humor oscila demais. Canto durante o banho e falo muito.
Não faço as unhas dos pés e dou risada de coisa sem graça. Não confio nas pessoas. Sou manhosa com o meu marido para que ele faça as coisas que peço. Não sei lidar com dinheiro. Gosto de corrigir e odeio ser corrigida. Ainda tenho alguns pré-conceitos. Inconvenientemente sincera e amo essa sensação de ser verdadeira.

Prazer, ou não. Essa sou eu, nua e crua.
Tente assumir suas fraquezas e admita que ninguém é perfeito como pintam por aí.

Um pouco da autora

Ao meu pai, o meu obrigado e todo o meu amor

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Década de 80: O taxista mais boa pinta da praça, na lida!

Tem pai amigo, pai que é chefe, pai que é pai e mãe. O meu preenche todos esses predicados.

Boa tarde, pessoas. Ontem foi dia dos pais e como eu estava ausente aqui no blog, trago hoje um post inteiro dedicado a ele: meu amado pai. ❤
Ele é o pai mais firme quando necessário, mas também sabe ser doce como ninguém mais. Cuida de mim, dos meus irmãos e passa o café todos os dias antes do sol nascer.
Sempre me pergunta se está tudo certo ou por que estou tão quieta. Se tenho bebido água, porque “água faz bem” como ele sempre costuma dizer. É ele quem faz o almoço para a família nas datas comemorativas e se preocupa com o bem estar de todos os filhos, estes já na faixa dos 30/40 anos, para ele, suas eternas crianças.
Nossos aniversários, nunca ficaram em branco, sempre teve bolo, salgadinho, presente e parabéns. E até hoje é assim por causa dele. Quando chorei por ter sido reprovada na escola, ele me deu apoio. Adorava zombar de mim quando eu perdia pra ele no dominó só para me ver ficar brava. Quando fico doente, ele fica com pena, me cuida e se não estou perto dele, me liga de 5 em 5 minutos para saber se estou melhor. Se fico sem vê-lo alguns dias, quando me encontra diz que sentiu saudade e que eu fiz falta. É durão quando mereço, mas bastam 10 minutos – ou nem isso – que tudo já fica bem entre nós. Somos muito parecidos, durões por fora e molengas por dentro. O coração transbordando emoção.

Quando pequena, era ele o meu super herói, daquele inatingível e forte, com super poderes. Só faltava voar! Ele fora para mim o homem mais forte que eu conheci, o mais inteligente que tudo sabia e o mais esforçado, tanto no trabalho quanto em casa. Eu adorava falar dele na escola e ficava toda prosa quando ele ia me buscar no fim da aula. Lembro de vê-lo atravessando o pátio da escola à minha procura, gritei para os meus coleguinhas “é o meu pai!” e saí correndo ao encontro dele.
Eu não conseguia sequer imaginar ver meu pai chorar um dia. Mas aconteceu. Era cedo quando ele me levaria mais uma vez a escola e lá estava ele dentro do carro, chorando. Lembro que meu coração infantil ficou apertado diante de uma situação que eu mal podia compreender. Se eu pudesse sentir a dor mais insuportável do mundo só para não vê-lo chorar, não pensaria duas vezes naquele momento. Foi a única coisa que entendi naquele dia.
Meu pai foi um paizão em todos os momentos, tempo integral. Me educou, me deu amor, puxou minha orelha quando precisei, me ensinou a viver. E continua até hoje me dizendo o que é certo e errado, de maneira incansável. Talvez não mais com a mesma força de 25 anos atrás, mas ele continua ali, me guiando sempre. Na verdade ele dá um banho em todos nós se tratando de disposição. Ele pode sentir qualquer dor, que continua a trabalhar e nada faz ele parar. É ou não é um super herói!?

Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, meu pai não foi uma exceção. Sei que a história dele foi maravilhosa por ter ao seu lado a única mulher que ele amou em toda a sua vida: minha mãe.

Pai, continuas o meu herói. Hoje sei bem que heróis também choram. A mãe tem muito orgulho do senhor, sempre teve e com certeza continua tendo muito mais!
Te amo, Jonny Aguiar Filho. Meu pai!

Textos da Bia, Um pouco da autora

Ideal de felicidade?

Jaguaruna, 2011. Foto por Deny S. Trevisan.
Jaguaruna, 2011. Foto por Deny S. Trevisan.

Responder parece difícil? Pois está ao nosso alcance, mais do que podemos imaginar.

Felicidade. Pra mim, é poder fazer o que amamos e estar perto de quem mais gostamos. Simples assim. Buscar por aquelas pessoas que nos fazem um enorme bem. Com elas dividir momentos, compartilhar e propagar boas histórias.. do tipo que nossos netos vão se sentar à nossa volta, nos pedir para recontá-las milhões de vezes e ainda assim vão ouvir com atenção.
Felicidade é viver e ainda conseguir sonhar.
Hey, pare o que está fazendo por um segundo – respire – viu só que maravilha você tem? Parabéns. Você está vivo, aproveite e viva de maneira plena. Temos o grande defeito de não dar valor à nossa saúde ou diminuir nossa existência aqui na terra. Tolice!
Esqueça os outros, não deixe que arrumem um problema para cada solução sua. Não dê ouvidos ao negativismo que algumas vezes nós mesmos quem criamos, não deixe sua mente se poluir e se perder em meio ao mundo esgotado e confuso de hoje em dia. Esqueça a ambição. Reencontre um amigo que o tempo afastou. Dê risada, converse com alguém que você não conhece, se ofereça para ajudar alguém nem que seja para carregar as sacolas de compras do mercado.
Seja altruísta. Tudo é válido quando há uma boa intenção. Faça de coração e o mundo irá girar a seu favor. Se hoje algo der errado, bola pra frente e paciência, acontecerá coisas melhores amanhã. Ou depois. Ah, tanto faz. Só não desista.
A partir do momento que temos esperança a felicidade aparece, ou reaparece. Não morra antes da hora, enquanto isso não acontece, mantenha seu coração vivo até o fatídico dia chegar. Não vamos transformar a rotina em vilã, vamos melhorá-la. Dê bom dia, sorria para um estranho. Cante enquanto trabalha, esqueça as formalidades.
Parece dramático? Mas a vida é assim mesmo. Um drama, uma comédia, um romance ou tudo junto ao mesmo tempo, bem típico daqueles dias inesquecíveis.

E voilà: seja feliz de maneira singular como nunca havia percebido.

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Filmes & Séries, Um pouco da autora

Meus cinco personagens favoritos de séries

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Vilão, mocinho, dona de casa, nerd ou anti-herói. Tanto faz. O fato é que eles sempre nos conquistam com carisma e bom humor – ou com a falta deles.

E aí, meus queridos. Belê?
Como falei anteriormente, #vaiterBEDAsim nesse mês de agosto. Ontem já andei tirando um dia de folga dos posts aqui no blog, mas trago hoje o meu TOP 5 personagens favoritos de séries. Alguns personagens carregam tanto carisma ao longo de sua história que os guardamos em nossos corações para sempre! Admito que não sou daquelas aficionada por milhares de séries, aliás, sou bem chata nesse quesito e não adianta: o personagem tem que me conquistar quase de cara, depois sim, vou acompanhando sua história. E sem contar nas várias séries que assisti dois ou três episódios e larguei de mão. Não sou chata, sou exigente. Ok!?

Mas chega de mimimi e vamos à minha lista?! 🙂

5. Maxwell Smart – Agente 86 (1965 – 1970)
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Bah, esse me fez rir muito quando criança! Não me recordo exatamente qual canal da TV aberta transmitia nos fins de tarde as peripécias de Maxwell Smart, entre eles ter um sapato-telefone e um sotaque engraçado. Fica aqui o meu muito obrigado pra esse canal! E um obrigado ao ator Don Adams, que deu toda graça ao detetive atrapalhado.

4. Daryl Dixon – The Walking Dead ( 2010 – atualmente)
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O cara é muito badass-mothafucka! Desde o início do TWD eu curti o personagem dele, a moto hahaha, o jeito rabugento, meio desconfiado e acima de tudo leal. O personagem dele só cresceu na série e acabou apagando o personagem central,  do policial Rick. Talvez hoje seja a única salvação de TWD, que tá caindo no meu conceito cada vez mais, tá cansativo de acompanhar.

3. Samantha Stevens – A Feiticeira (1964 – 1972)
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Eu adorava a Sam! Primeiro, porque é simplesmente uma linda e eu adoro os seus penteados e suas roupas psicodélicas da década de 60. Segundo, ela é dona de casa e também é bruxa. ELA TEM PODERES, GEEENTE! Imagine que delícia arrumar a casa num passe de mágica? HAHAHAH! Sem contar na mãe dela (Endora) e a filha dela (Tabatha) que são uma graça.

2. Sheldon Cooper – The Big Bang Theory (2005 – atualmente)
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Esse é o mestre do riso da atualidade, na minha opinião! Me acabo rindo com a sua completa falta de percepção do sarcasmo alheio, da sua hipocondria, da sua sinceridade inconveniente, a falta de humor quando todos acham graça, do excesso dela quando não devia e da eterna implicância com o Leonard. Um personagem que mistura inteligência com uma atitude na maioria das vezes infantil. Pra quê mistura melhor em uma comédia, gente?!

1. Walter White – Breaking Bad (2008 – 2013)
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Esse dispensa qualquer apresentação! Mr. White; bom pai, bom marido, apaixonado professor de química em uma escola secundária. Do outro lado da linha: Heisenberg o homem de negócios – ilícitos – e temido. Quando sua vida virou do avesso, ele se viu em meio a um turbilhão: um câncer, a esposa grávida, o filho com deficiências e a falta de dinheiro que sua família iria enfrentar. Tinha de fazer algo, e fez. O problema foi quando o poder passou a falar mais alto. Um anti-herói pra ninguém colocar defeito. Não à toa, a série foi mais que aclamada pela crítica. Saudades, White-Heisenberg!

Esta foi minha “modesta” lista. E a sua? Qual seria a lista perfeita?
Um abraço, pessoal.

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Música, Um pouco da autora

Uma banda do passado que eu traria para o presente

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Led Zeppelin, sem dúvida alguma.
Sinto muita falta de uma banda assim, original e crua.

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Engraçado. Quando perguntei ao meu marido e um amigo, qual a banda eu escolheria se tivesse tal poder, eles foram unânimes: Led Zeppelin.

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John Bonham já resumiu tudo.
Ainda precisa de mais motivos? Tenho mais cinco dos bons. Vamos lá:

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o puta feeling agressivo e técnica incomparáveis de John Bonham;
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a psicodelia guitarrística e ocultismo de Jimmy Page;
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as letras e o vocal incomparável de Plant;
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a virtuosidade de John Paul Jones no baixo/teclado;
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o RESPEITO e AMIZADE que mantinha unido o grupo.

Tamanho era o respeito entre eles que após a repentina morte de John Bonham aos 32 anos de idade em 1980, a banda encerrou suas atividades em comum acordo. Disseram na época que seria impossível continuar sem Bonham, que era um dos elos que mantinham a banda unida. Porém, Led continua um sucesso estrondoso mesmo inerte após 35 anos. São milhões de fãs espalhados por todo o planeta e com o passar dos anos, os números aumentam. Tenham o meu exemplo: nasci em 1985, cinco anos após a banda ter fechado o seu ciclo. Buuut, tenho que me contradizer: Led Zeppelin nunca vai fechar seu ciclo. Com todos os trabalhos que deixaram para nós, fãs ardorosos, traçaram uma eternidade para serem lembrados.

E foram milhões de discos vendidos. Hoje a banda é considerada por muitos, a banda mais bem sucedida, inovadora e influente da história. Fazem parte da elite dos artistas que mais venderam na história da música, várias fontes estimam recordes de vendas do grupo entre 200 a 300 milhões de unidades vendidas em todo o mundo.
A banda inglesa teve seu início em 1968 com Page e Bonham, entrando Jones por meio de um anúncio num classificado e posteriormente Plant, por indicação de Bonham. Eles basicamente possuíam um som pesado enraizado no blues e na música psicodélica. Os quatro tocaram juntos pela primeira vez em uma sala abaixo de uma loja de discos na Gerrard Street, em Londres. Ainda no início, Led Zeppelin já assinou um acordo favorável com a Atlantic Records, que lhes ofereceu uma considerável liberdade artística. O grupo não gostava de lançar suas canções como singles, pois viam os seus álbuns como indivisíveis e completas experiências de escuta. Jamais abrindo assim, mão da qualidade artística que tinham e proibindo qualquer modificação.
Por mais que Led Zeppelin não caminhem uma estrada física já por longas décadas, a banda continua forte, seguindo em frente. Sendo a banda atemporal que é. ❤
Ah se eu tivesse uma varinha de condão.

Segue o vídeo de “No Quarter”, apenas uma das minhas várias canções favoritas:
https://www.youtube.com/watch?v=tFZy4ot2O2g

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Textos da Bia, Um pouco da autora

Mudar é bom, não mudar é tão bom quanto!

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Os Batutinhas, 1994.

Ocorreu um fato bacana comigo e eu gostaria de dividir aqui com vocês.
Semana passada, criaram um grupo no Facebook com alunos da década de 90 da minha antiga escola. Ou seja, uma reunião virtual do pessoal que convivi por longos anos.
Gente, me fez um bem danado. Muitas risadas ao relembrar algumas histórias e uma sensação de que o tempo simplesmente parou como num passe de mágica ao perceber que para muitos as recordações também continuaram vivas dentro do coração.
E dentro dessas histórias, pessoas. Pessoas que o tempo mudou fisicamente, que a vida lhe deu alguns traços na pele e em seu coração com a experiência da vida. Algumas não mais aqui entre nós, que partiram cedo demais e como por encantamento estão sendo todas lembradas, uma a uma.
Com certeza hoje estariam felizes partilhando estas mesmas lembranças.
E muita coisa foi relembrada, e muita gente. Algumas que eu nem me recordava mais, outras que nunca esqueci. E conclui que amigos continuam amigos, mesmo o tempo passando, mesmo existindo a distância e mesmo no meio dessa loucura que é essa ciranda da vida.
Muitos casaram-se e tiveram seus filhos, alguns deles hoje estudando nessa mesma escola que estudamos há mais de 20 anos atrás. Outros foram embora para muito longe, alguns até do outro lado do mundo, mas continuam tão próximos quanto e virtualmente participando de tudo.
Quantos sorrisos, quantas lágrimas, quantas vitórias e derrotas passaram até hoje ao se reencontrar? E como é bom ver que na essência, continuamos os mesmos. Relembrar de apelidos e acharmos graça das mesmas coisas e casos de anos e anos atrás. Lembrarmos com carinho dos mestres que nos ensinaram, mas que também nos puniram. Muitos com pulso firme e que tinham nosso total respeito. Lembrar de cada canto da nossa antiga escola.
Lembrar de como éramos inocentes na época em que reinavam as paixões platônicas e as brigas com o sexo oposto. Meninos e meninas, como era divertida essa competição! Época do “bullying saudável”, daquele o qual ninguém escapava. Da cantina com pastel de banana e laranjinha, da vendinha do Seu Zé e suas balas de coca-cola. De esperar ansiosamente pela aula de educação física pra poder jogar bola e torcer para não ser o último a ser escolhido. Época da carteirinha da biblioteca e “alugar” os livros da escola.
Será que hoje ainda rola algo assim?
O mais importante de tudo isso é com certeza o reencontro, essas lembranças. Existe algo mais especial que um reencontro entre amigos, ex-alunos e seus professores? Conversar, relembrar e rir de algo que na época até foi um problema? Rir da vida é essencial.
Às vezes a pressa em sermos adultos mascara o quanto nossa infância é uma fase especial para nós. Quando descobrimos isso é que passamos a valorizar cada pequeno momento que tivemos. E as pessoas fazem parte disso também.

Enfim, ficamos todos saudosistas. Muitos hoje com os cabelos brancos já dando o ar da sua graça e estes sim sabem o quanto a época da escola foi importante. E eu achando que isso era exclusividade minha, tsc.
Então. Lembra daquele seu amigo de escola? Aposto que devem ter boas histórias. É hora de relembrá-las e recontá-las, isso faz bem pra alma. Mudar é bom, mas saber que você não mudou é mais gratificante ainda.

Seja adulto, mas não esqueça de como você era quando criança. Lembre da sua inocência, das suas raízes e não renegue o seu passado. Apenas celebre o que foi bom!

Textos da Bia

O diferente também é bonito

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Somos apenas um minúsculo grão de areia em meio a um deserto gigantesco.
E isso é o que faz de cada um de nós, seres únicos. Nos dá a certeza de não estarmos aqui sem razões óbvias. Que tal aproveitar esse milagre da vida e essa imensidão de pessoas indo e vindo todos os dias, para sermos mais nós mesmos?
Como? A resposta é simples.

Quando decidimos ser nós mesmos, criamos aceitação e esquecemos de todos os padrões impostos. Passamos a viver uma vida plena, mais feliz. Num mundo onde devoramos a informação instantânea feito macarrão lámen, o que mais existe são pessoas ditando o que devemos fazer, usar ou comer. Assim à primeira vista, ser você mesmo pode parecer difícil. Mas ainda não é o fim, em meio à uma multidão que vive no piloto automático, é possível ainda encontrar aqueles que queiram viver do que realmente são.
É estranho escrever isso, mas sinto as pessoas cada vez mais parecidas umas com as outras. Elas escrevem as mesmas frases e seguem o mesmo ciclo social, vão aos mesmos lugares, ouvem as mesmas músicas, falam e gesticulam de modo iguais. É como se todos rodassem o mesmo sistema operacional. E as pessoas passam a se perguntar em qual mundo você vive se você não faz parte desse grupo, é uma espécie de crime você desconhecer as coisas mais populares do momento. E a preocupação alheia vai além, não podemos mais ter nosso livre arbítrio e sermos indiferentes. Você é obrigado a estar na moda, estar antenado sempre, ser divertido, sair para festas até altas horas, caso contrário “você não vive”. Já não é mais permitido ser o que quiser! E no que estamos nos tornando, afinal? Uma pergunta ambígua ainda sem resposta. Porém, é nítido o caminho traçado para a beira de um abismo de egos digitalizados e da busca insaciável pela aceitação das outras pessoas. Acredito que muitos gostariam de agir de maneira diferente, mas são sufocados pela maioria e seguem esse efeito boiada por ser o caminho mais fácil “parecer legal e descolado” para aquelas pessoas que não dão a mínima para o que você faz.
E isso começa pela obrigação de ser feliz. Felicidade nunca deveria ser vista como uma obrigação, não a perseguimos e nem a buscamos. Simplesmente acontece de maneira natural, é um estado de espírito. Todos nós sabemos que a vida não é sempre colorida, que as pessoas não estão sempre impecáveis como nas suas selfies e irradiando felicidade como o fazem nas redes sociais. Problemas existem, dias ruins surgem e sempre quando menos esperamos. Mas as pessoas insistem em vender apenas a imagem da felicidade obrigatória e sem sentido. Estamos na era da “ostentação e beijinho no ombro dazinimiga”, da felicidade estampada apenas para uma outra pessoa se sentir culpada por achar que tem algo errado por nem sempre estar feliz. Somos seres humanos, caramba! Ao mesmo tempo em que damos risadas, podemos  também nos sentir frustrados, chorar, brigar, sentir raiva. E nem sempre estar disponível para uma social ou para aquela festa descolada que toooodas as pessoas vão, faz de você um ermitão. Mas lá vem o julgamento.

Quem deveria se sentir culpado por isso? Absolutamente ninguém – NINGUÉM.
Não ceda aos vícios superficiais das redes sociais e não deixe nunca de ser você mesmo. E jamais permita que digam o que é bom ou não pra você.

Respire fundo e continue seguindo em frente. E esqueça o ditado da grama do vizinho ser mais verde que a sua – pode até parecer pra você, mas ela não é.

Um pouco da autora

Agradecer, agradecer e agradecer

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Em fevereiro desse ano, coloquei em prática algo que há muito tempo eu desejava: um destino para os meus textos e poder também compartilhar opiniões, ideias, coisas que curto e vivencio. E desde então, duas vezes por semana me ponho a escrever aqui. Não que eu tenha dias específicos para escrever, longe disso, apenas acredito que todos nós temos algo de bom para compartilhar com o mundo. Basta encontrar dentro de você o que de bom pode ser oferecido às outras pessoas. Sempre vai ter alguém precisando de um ponto de vista diferente ou ler algo que inspire bons sentimentos, de certa forma isso ajuda muito qualquer pessoa. Hoje com 5 meses de blog no ar, esse está sendo o meu trigésimo post. Aí a pergunta: “Mas já?”. Pois é, nem parece.
Já não era segredo para as pessoas mais próximas que sempre amei escrever, desde pequena. Agora dividir com outras novas pessoas essa paixão e vê-las se identificarem, se sentirem reconfortadas e me agradecerem por isso, não tem explicação! Mas para quem escrevo aqui, afinal? É para você mesmo, que entra de cabeça no que está lendo e acredita que esse é o combustível necessário para se sonhar acordado. Sonhar acordado, sim! Faz bem, é de graça e consolador nos dias difíceis. Talvez o principal motivo de não nos deixar desistir quando as coisas não saem do jeito que queríamos que saísse. Escrevo para você mas escrevo também para mim, por mim. As palavras tem esse poder de calma, de cura. Tem dias que quando escrevo, penso: “era disso que eu estava precisando”. E nada melhor que um post de número 30 (número especial!), para ser usado em agradecimento. Sim, porque agradecer é tão importante pra mim quanto qualquer outra coisa que eu for escrever aqui.

Primeiramente, gostaria de agradecer o carinho de algumas pessoas que tem vindo falar comigo sobre o blog. Aos que conheço e aos que não conheço pessoalmente. Isso tem me deixado super feliz, ter esse retorno é realmente muito bom. Pessoas que se identificaram com os meus textos, parcerias firmadas, pessoas que me sugeriram posts (que ainda não fiz, mas farei em breve), blogueiros que indicaram meus posts em seus blogs. Até uma dúvida que tiraram comigo dia desses sobre uma receita daqui do blog me deixou de certa forma contente também, parece bobeira mas não é.
O fato é, que saber que algo escrito por mim tem sido bom para algumas pessoas não tem preço. Espero mesmo de coração recebê-los aqui por muito tempo ainda.

E gostaria de usar esse espaço também, para agradecer o apoio do meu marido desde o início quando decidi criar o blog, dos meus irmãos que estão sempre opinando sobre meus posts, de alguns amigos próximos que me motivam e de colegas daqui da blogosfera que sempre se fazem presentes mesmo estando tão longe, pelas várias partes do mundo! Isso tem me incentivado mesmo a continuar.
Apesar de eu não atualizar o blog com tanta frequência, podem ter a certeza que cada conteúdo postado aqui é pensado e repensado com o maior carinho. Com 5 meses de blog temos umas receitas, umas reflexões, umas fotos. E em cada comentário que procuro responder, cada novo blog que me segue, cada opinião escrita aqui, tudo é muito valorizado por mim. Opiniões são importantes e vai de cada um saber usá-las a seu favor.

Queria apenas agradecer. Sejam sempre bem vindos.
Aproveite o tema de hoje e agradeça aquele alguém especial, é gratificante e indolor.