Comportamento

Celebrando a estupidez humana

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Nas últimas semanas, passamos por uma comoção nacional. Houve a morte prematura de um jovem “astro” do novo sertanejo e de sua namorada. Mas houve também alegria, na comemorada legalização do casamento gay nos EUA.
A internet então se viu dividida: de um lado o preto do luto enquanto do outro, o arco-íris da igualdade na luta por direitos. Milhares choraram a perda de um ídolo, enquanto muitos outros (incluindo quem humildemente vos escreve) se perguntava quem era esse famoso anônimo. Enquanto as programações televisivas seguiam desenfreadamente cobrindo sem trégua a morte do cantor, lembrei-me de outras coberturas. Grandes personalidades que tiveram o mesmo tratamento como Ayrton Senna em 1994, Lady Di em 1997 e Michael Jackson em 2009. Fui então procurar saber quem era esse ilustre desconhecido e encontrei suas redes sociais simplesmente TRIPLICANDO o número de seguidores em questão de horas. Somos assim, temos uma atitude mórbida desde os tempos antigos e na era digital só fica cada vez mais evidente. Se está vivo qual a importância tem? Basta o mesmo morrer para ser elevado ao status de herói nacional e a “imprensa” voltar toda a sua atenção em tempo integral, oferecendo pão e circo para o povo.
E como era previsto, o Brasil se uniu nas redes sociais e se solidarizaram com a dor da perda dessas duas famílias goianas. E então a massante enxurrada de “era um cara do bem” e “ficará para sempre em nossos corações”, mais umas infinitas hashtags invadiam a web, o que explica a catarse citada na crônica.
E foi na tentativa frustrada de explicar essa comoção mórbida de vários meios de comunicação (transformando a morte do cantor num show de horror) e das pessoas pelas redes sociais, que ocorreu um protesto (?) vindo de vários “artistas-anônimos” contra um jornalista da Rede Globo, o apresentador Zeca Camargo. Alguns “artistas” do mesmo estilo e também desconhecidos para o grande público, pareceram querer pegar carona nessa tragédia. Seria um jeito bom de se promover? Belo “respeito”. E fora os ditos “fãs” que até o dia anterior mal sabiam da existência do artista e se revoltaram na internet.
Uma crônica mal compreendida de Zeca e mais uma comoção: outro massacre infundado da internet. As pessoas que até então se solidarizavam com a dor da família, passaram a escrever coisas horríveis e disseminaram todo seu ódio contra o jornalista. Uma chuva de palavras agressivas, vindas até de colegas como Danilo Gentili e inclusive daquelas mesmas pessoas que se diziam contentes pelo direito do casamento gay nos EUA.
E estes muitos que se compadeceram da dor da perda e bombardearam Zeca negativamente, com certeza assistiram o tal vídeo do cantor quando o seu corpo era preparado para o velório. Aí eu digo: quanto falso moralismo. O que seria desrespeito mesmo?
Vi cantores-famosos-anônimos OFENDENDO de forma gratuita o apresentador, talvez aproveitando mesmo a carona bizarra na fama dessa tragédia. Vi pessoas com fotos coloridas de #lovewins e #gayisok insultar e colocar em questão a sexualidade do apresentador como se explicasse o porquê de ele ter escrito a tal crônica. Oi, hipocrisia e contradição. Tão comuns na internet mas que continuam sendo irritantes.
Para quem refletiu sobre o texto, em momento algum Zeca quis criticar o artista em si ou ofender os fãs ardorosos, ele quis apenas frisar a mania mórbida que temos de colocar alguém no patamar de herói quando elas morrem, mesmo quando esse alguém não era um artista conhecido por todos os brasileiros. Sem dúvida a morte do cantor se tornou mais importante do que o próprio artista em si. Parece justo pra você?
Zeca foi crucificado sem necessidade, não achei um grande desrespeito pra todo esse mimimi comunitário. Ele apenas falou uma verdade que vários jornalistas haviam dito antes. Isso me remete à um passado não tão distante, em outubro de 1996 quando Renato Russo morreu. Lembro de ter visto apenas o SBT com um link ao vivo dando a notícia. Quando Renato morreu não houve toda essa comoção televisiva como aconteceu na última semana e acho que foi baseado nisso que Zeca Camargo fez a crônica. A televisão está cada vez pior, não tem o que oferecer e então exploram a tragédia alheia. Algo como Sônia Abrahão faz com maestria.
Enfim, o ser humano consegue ser assustador. Num dia, solidarizam com a dor de uma perda e espalham amor e afeto por direitos iguais. No outro, disseminam ódio e se mostram mais preconceituosas contra quem dizem ter iniciado o bendito preconceito.
País democrático? Onde uma opinião contrária se torna uma ofensa e motivo de protesto e barbárie virtual? Palhaçada.
Nós somos brancos, pretos, pardos, heteros, homos, sertanejos, pagodeiros, roqueiros. Somos o resultado dessa mistura do país da miscigenação que é o Brasil. Só nos falta respeito e AMOR VERDADEIRO pelo próximo, tanto dentro como fora da internet, a receita é simples. Não precisaríamos chegar a extremos assim. Infelizmente somos a raça que sabe ser estúpida quando convém.

E como cantou Renato Russo na música Perfeição:
Vamos celebrar a estupidez humana, a estupidez de todas as nações.

Música escrita há mais de 22 anos atrás e só nos mostra como nossa evolução mental continua a caminhar sem vontade.

Música

O atemporal Michael

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Completou seis anos da morte no último dia 25, ele que é verdadeiramente digno do status de mito, ícone mundial: nosso the king of pop Michael Jackson. ❤
Vindo de uma família humilde de nove irmãos na cidade de Gary no interior de Indiana, Michael começou a cantar aos 5 anos de idade e conquistou o mundo ainda criança com sua voz e carisma inigualáveis. Por conta do talento precoce, foi no grupo The Jackson 5 que perdeu sua infância sendo explorado pelo pai, que muitas vezes lhe surrava para que ele levasse à sério o seu trabalho. Em outras vezes, ria de Michael falando que ele era feio e esquisito, bullying contra o próprio filho.
Julgam Michael por tantas histórias e lendas durante sua vida, alguns querendo transformá-lo numa chacota mundial. O mais engraçado (e hipócrita) disso tudo é que ninguém viveu ao lado dele dia e noite para saber todos os problemas que ele enfrentou ao longo da vida. Por isso sempre foquei somente no trabalho e na infância ceifada que Michael teve – a infância saudável que ele não conseguiu ter. Pra mim sempre será o ídolo de várias gerações.
É nítido em qualquer documentário, Michael se lamentar por não poder ter sido uma criança como as outras. Enquanto as outras crianças se divertiam no parque, ele chorava dentro do carro que seguia para o estúdio por horas e horas de trabalho. Sim, estava ocupado demais “brincando” de gente grande. E Michael foi um dos grandes mesmo. Quando jovem, seu talento se destacava tanto que ficou claro que ele deveria brilhar sozinho – e assim aconteceu.
Foi ele o pioneiro no formato do videoclipe que hoje conhecemos quando lançou “Thriller”, financiou milhares de centros de ajuda à crianças pobres, esteve em frente à campanha contra a mortalidade infantil pela fome na África (USA for Africa), inúmeras parcerias na música com os mais variados artistas, inovou na tecnologia em suas turnês, era um dançarino nato, morou na terra do Peter Pan depois de adulto. Foi o cara que misturou o Rock com o Pop sem beirar o ridículo, de maneira genuína como nunca mais vimos por aí.
Michael era um cara do bem, sim. Beirando à uma inocência quase que infantil. Um ícone que perdurou por décadas uma carreira impecável e como tal, foi perseguido e massacrado pela imprensa marrom. Diria mais: desde que Michael teve sua infância roubada, ele não teve mais um minuto de sossego. Quando vejo seus vídeos, vejo um garoto, o menino que ele não pôde ser quando pequeno. E talvez por muitos verem o mesmo, o massacravam tanto. Suas mudanças físicas, os investimentos infantis em sua mansão eram apenas o reflexo de uma infância difícil seguida de uma fase adulta de muitas perseguições.
Sofreu muitas vezes em silêncio, acreditando que muitos não entenderiam sua dor. Talvez não entendessem mesmo. E assim fez sucesso colocando todas suas emoções na sua maior paixão: a música. Por causa dessa dor que Michael partiu no dia 25/06/2009.
E durante seus 45 anos de carreira conquistou milhões de platéias com seus shows, arrecadando uma fortuna incalculável ao longo da vida e continua a arrecadar muito mais depois dela.
Foi o artista mais influente, o que mais vendeu discos, aquele que fez o mundo parar e chorar diante de sua morte. A verdade mesmo é que não precisamos de números para sabermos que o fenômeno Michael Jackson nunca morrerá. Será sempre um artista atemporal.

Deixo aqui um Top 5 que admito ter sido muito difícil escolher, porque são várias músicas que amo. Listei aqui as que mais marcaram minha infância:

1. “Give In to Me” feat. Slash
Uma de minhas favoritas. Muito amor por essa canção. ❤

2. “Beat It” feat. Eddie Van Halen
Toda a energia de Eddie Van Halen com MJ, não poderia ter saído resultado melhor.

3. “Black or White” feat. Slash
Mais uma da parceria com Slash e mais uma pérola: o riff mais famoso do mundo pop.

4. “They Don’t Care About Us” feat. Olodum
Michael no Brasil em meio ao pelourinho cantando por aqueles que não tem voz.

5. “I Want You Back” The Jackson 5
Não podia faltar uma do pequeno grande Michael. Que voz, menino.

Sou suspeita pra falar, mas espero de coração que as gerações futuras conheçam e entendam a excelente contribuição dele para a música.
We ❤ Michael!

Bebidas & Comidas

Receita: Torta salgada de queijo

Receita prática e deliciosa!

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Buenas tardes! E aí pessoal, tudo certo?
Hoje trago uma receita deliciosa pra vocês, que inclusive já serviu de almoço para meu marido e eu, HAHAHAH! Ela é prática, não requer um talento nato na cozinha e acredito que não exista um serzinho sequer nesse mundo que diga que não goste. Como o título do post denuncia, eu tô falando da deliciante torta de queijo salgada de massa podre – nhami! Mais uma receitinha herdada da minha sogra!
Bóra aprender, entonces?!

MASSA

Ingredientes:

  • 8 colheres de sopa de trigo
  • 1 pitada de sal
  • 2 colheres cheias de margarina
  • 2 gemas
  • 1 colher pequena de fermento em pó

Preparo:
Num refratário grande, misture todos os ingredientes acima até virar uma farofa úmida, eu misturo com uma colher mesmo. Agora com as mãos, em uma fôrma pequena com altura de uns 10cm, pegue essa farofa aos poucos e vá montando como se fosse uma “cama”, vá apertando a massa e a moldando nesta forma, até que o fundo e as laterais sejam tampados por completo com essa massa.

RECHEIO

Ingredientes:

  • 4 ovos inteiros
  • 1 colher de sopa de margarina
  • 1 copo de leite (pode ser semi ou desnatado mesmo)
  • 2 xícaras de queijo ralado ou em pedaços pequenos ao seu gosto (eu misturo vários tipos: parmesão, mussarela, colonial, provolone. Afinal é torta de QUEIJO, né? hahaha)

Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador até dar uma boa triturada nos queijos. Despeje essa mistura na cama que você fez com a massa. Se quiser, pode finalizar com orégano por cima da torta antes de levar ao forno (orégano é vida). Eu uso forno elétrico e asso por uns 40 minutos com forno pré-aquecido a 200 ºc. Mas cada forno uma sentença e você pode ir olhando a torta até ela dourar bem.

Bon appétit!

Espero que façam esta receita! Fica uma delícia mesmo.
Um abraço à todos!

Textos da Bia, Um pouco da autora

6 anos de muito amô! ♥

2.191 dias do mais puro amô. (L)

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Era pra ser apenas mais um domingo como outro qualquer. Como eu disse, era. Naquela fria noite de 21 de junho de 2009 meu coração foi aquecido como nunca havia sido antes. E tudo aconteceu da maneira mais natural e mágica possível, que lembro dos detalhes como se fosse ontem e carregando comigo aquela sensação “era pra ter acontecido”. Não existe nenhuma outra explicação melhor para nós dois!
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Naquela noite, por meio de amigos em comum, nossos caminhos se cruzaram de maneira diferente e surgiu ali um sentimento novo pra nós dois. Sim, nossa história parece um delicioso filme desde então.
Talvez nem ele e nem eu sabíamos a mudança tão grande que aquela noite nos traria – ou sabíamos. Só sei que nos sentimos bem na companhia um do outro e isso foi o suficiente pra nós; sensação mágica.
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E há 6 anos atrás éramos de fato mais jovens, bobos, com anseios, pensamentos confusos, imaturos e sem grandes responsabilidades. Felizmente o vento soprou ao nosso favor e tudo aconteceu exatamente da maneira e intensidade que deveria ter acontecido. Resultado: não nos largamos mais desde aquele 21 de junho de 2009.
Vejo hoje nossa evolução e penso em tudo o que passamos juntos durante esses 6 anos de relação que tanto nos fez mudar – E COMO MUDAMOS – amadurecemos juntos, um com o outro.
Olhar para trás e ver aquele menino todo sem jeito que pediu pra ficar comigo percebe-se o bocado de tempo que estamos dividindo nossas vidas. HAHAHAH
E aquele menino todo sem jeito outra vez, supreendeu e logo me pediu em namoro. Dois anos depois, me pediu em casamento já com a segurança do homem que conheço e tenho hoje ao meu lado. (L)
Hoje dia 22, estamos casados há 1 ano e meio. O tempo voa? Sem dúvida. Mas quem sabe com exatidão o significado que o tempo carrega? Ninguém.
Quantas alegrias e tristezas, quantos beijos e quantas brigas enfrentamos. Tu me ensinou muito das coisas que aprendi nessa fase adulta, me amadureceu, me transformou de fato na mulher que sou hoje. Não que eu não seja mais a menina que teus olhos enxergam e que teu coração sente a necessidade de proteger – eu sempre ei de ser aquela menina.
E assim seguimos em frente, sendo o casal chato, que se ama, admira um ao outro, demonstrando isso de todas formas e falando “eu te amo” antes de dormir e acordando com um “bom dia, amor”. Não é culpa nossa, sempre fomos assim.
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E há 6 anos nos completamos no verdadeiro sentido da palavra, não somos mais duas pessoas – somos uma só.

Quero agradecer mais uma vez por todos os momentos que me proporcionasse: os bons e até os não tão bons. Nós não somos o casal “faz de conta”, vivemos a vida real. Sabemos que erros fazem parte da nossa história, mas também sabemos que não vivemos um longe do outro.

Te amo, Deny Soares Trevisan.
Assim, dessa maneira exagerada e só nossa.

Comportamento, Um pouco da autora

30 coisas que aprendi com meus trinta anos

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Porque todo Pokémon evolui.

No último sábado dia 13, completei 3 décadas de vida. Apesar da chuva torrencial, foi um dia muito bom e bem comemorado, com pessoas que amo/gosto pertinho de mim.
E não adianta: a gente sempre se sente fora do comum em aniversários e não falo do inferno astral. Falo dos vários abraços que recebemos, das felicitações, do carinho, dos presentes HAHAHAH. Por falar em presentes, ganhei vááários que amei! E lembram da minha wishlist? Funciona mesmo! Ganhei dois presentes dessa minha lista, depois eles vão aparecer por aqui! E como fazer 30 anos não é sempre, aliás, dizem ser esta a melhor fase da mulher porque não somos mais meninas, mas mantemos ainda o frescor da juventude. hahaha!
Por esse motivo e outros mais, resolvi então colocar no balancete as 30 coisas que aprendi no decorrer dessas 3 décadas de vivência. E como o negócio é provar pra mim mesma que a idade me trouxe uma evolução (e é coisa pra caramba), bóra lá:

1. valorizar a saúde;
Depois de uns problemas e com o passar dos anos a gente aprende, não adianta. Questão de consciência mesmo. Não precisa virar um hipocondríaco, mas é bom ficar de olho!

2. meus pais sempre tiveram razão;
Parece clichê. Mas espere chegar seus 30 anos e tente contabilizar quantos “eu te avisei”, “eu falei”, “tu não me escutou” e “viu só?” você ouviu na vida. Meus pais sempre me alertavam para muitas coisas que eu nem sempre seguia e o fim era trágico! Hoje é diferente, com a vida aprendemos a ouvir e refletir um pouco.

3. ter poucos e bons amigos;
Aquela história de “eu quero ter um milhão de amigos” só na música do Roberto Carlos mesmo, ou quando se é imaturo o suficiente para acreditar nisso. Com o tempo a gente aprende que amigos são poucos. E depois de uma certa idade são esses poucos e bons que queremos ter por perto.

4. ser vaidosa;
As meninas já nascem maquiadas, cabelo pintado e com unhas enormes. Sou tiazona, vaidosa mesmo só ali dos meus 24 anos em diante. Com a maturidade descobri que é bom ser vaidosa. Cuidar do cabelo, dar uma repaginada vez ou outra. Mas o melhor, é ter começado tarde e não ser doente por isso. É uma vaidade saudável, não uma necessidade.

5. confiar desconfiando;
Isso é um fato que sempre acabamos aprendendo. Quando jovens somos tão intensos (e tolos) que esquecemos de tomar cuidado nas relações pessoais. E aí é porrada atrás de porrada até aprender.

6. que não sou obrigada;
Porque eu não sou obrigada a nada – NADA MESMO, principalmente quando se tem 30 anos. E podem falar o que for. Sou o que sou, falo o que eu bem entender e faço só o que tenho vontade. Ponto final!

7. amadurecer com as dificuldades;
A parte que mais te amadurece é encarar a realidade. Quando somos jovens vivemos muito fora dela com a cabeça nas nuvens, sonhando. O que te traz pra realidade é encarar os problemas que surgem no decorrer da vida. Todos mudam com o tempo, eu mudei e você com certeza também vai.

8. ser mais persistente;
Amadurecer te traz força e discernimento para entender que não é com o primeiro empecilho que devemos desistir. Te faz ter foco no que você realmente quer e você persiste sem desistir logo de cara.

9. aprender com os erros;
Erros estão aí todos os dias e para nos ensinar alguma lição. A gente vive assim, tentando não cometer mais os mesmos erros. Como costuma dizer o meu sábio pai “errar é humano, persistir no erro é burrice”.

10. minha vida não ser mais um livro aberto;
É comum pessoas expondo suas vidas 24 horas. Quem passou da fase do fotolog e saiu ileso (ainda bem que deletei o meu, éca), sabe que devemos medir o que escrevemos, o que compartilhamos e o que alimentamos para os desconhecidos. Até que ponto alguém que eu não conheço pode saber o que acontece no meu cotidiano e vida pessoal? É para se pensar e hoje em dia sei o peso disso.

11. amar as pessoas enquanto elas estão do nosso lado;
Perder alguém que amamos muito nos faz refletir sobre isso, sem dúvida. E ter perdido minha mãe me fez ver que eu PRECISO aproveitar, agradar, demonstrar o meu carinho pelas pessoas que amo enquanto elas ainda estão aqui. Seja um abraço, uma palavra de carinho, um agrado. O importante é demonstrar!

12. decepção não mata;
Sabe aquela frase que você escrevia no seu caderno aos 15 anos “decepção não mata, ensina a viver”? É a mais pura verdade. Já me decepcionei com muitas pessoas e não morri. Pelo contrário, aprendi como viver melhor, medindo melhor minhas relações. Obrigada, 30 anos!

13. tomar gosto em cozinhar;
Sempre fui de meter a mão e cozinhar sozinha. Minha mãe era daquelas que achava que a caçulinha só podia ver para aprender. Talvez ela achasse a cozinha um lugar perigoso, não sei. Como pai e mãe sempre estão certos, não é que ela estava? Acho que de tanto vê-la cozinhando, hoje cozinho bem. Queria que ela visse como me saio na cozinha hoje. ❤

14. roupa boa é aquela que você gosta e se sente bem;
Nunca fui muito de ligar para roupas de marca e isso foi ficando cada vez mais nítido com o passar dos anos. Um outro papel que cresci vendo minha mãe desempenhar muito bem foi o de tricotar, crochetar e costurar na máquina Vigorelli dela. Eu achava o máximo ver as peças lindas que ela fazia e hoje também costuro. ❤

15. dirigir de maneira consciente;
Quando mais nova eu era um verdadeiro perigo nas ruas. Achava graça dirigir assim por ser mulher, mas hoje sinto vergonha pela infantilidade. O trânsito violento como anda hoje em dia, RIDÍCULO ver jovens achando que carro é tudo na vida. Pior são aqueles que continuam achando bonito fazer das ruas uma pista de corrida. Hoje sou bem sossegada e respeito as leis.

16. não seguir padrõezinhos impostos;
Sempre fui meio avessa à certos padrões, na verdade. Sempre fui meio “mulher macho”, gostava de jogar futebol, andava de carro feito uma maluca, vivia me metendo em confusão. Hoje em dia soy um anjo hahah, mas como tenho tatuagens vou arder no mármore do inferno por isso.

17. todas as pessoas mascaram algum preconceito;
Como no item anterior, já senti na pele o preconceito mascarado e nojento das pessoas. Se você tem tatuagem, é pobre, negro, gorda ou gay já passou por isso também.

18. ligar o foda-se;
Como se percebe nos itens anteriores, liguei o foda-se faz tempo. E parece que cada vez mais ele sobe de nível. HAHAHA! Incrível. Quanto mais você vive, menos você liga para as baboseiras alheias. E ainda bem!

19. ser menos paciente com certas situações;
Sempre fui pavio curto, mas tem certas situações que simplesmente não tem mais como lidar! Tem coisas que as pessoas fazem que simplesmente me irritam, sendo que 10 anos atrás eu não era assim. É outra coisa que aprendi com o tempo, perder um pouco mais de paciência!

20. viajar é preciso;
Não é segredo pra ninguém que sou uma pessoa bem caseira. Eu gosto do conforto do meu canto, o sossego e o silêncio que ele me traz, de ficar com meu marido de buena.. ou receber nossos amigos e familiares. Viajamos para poucos lugares juntos até hoje, mas de uns tempos pra cá tenho sentido a necessidade de viajar mais, conhecer lugares novos junto dele.

21. o amor chega sem aviso prévio;
Ah, esse danadinho do amor! Se você procurar loucamente não vai encontrar de jeito nenhum, ele vai brincar de esconde-esconde com você até você cansar. Aí quando você finalmente cansar e pôr em prática o meu aprendizado de número 18, ele chega de mansinho e te vira pelo avesso.

22. sim, o amor existe;
Algo importante que aprendi: existe sim aquele amor que só parece existir nas telonas. E bem assim mesmo, com o galã e a mocinha, ambos apaixonados e vivendo um amor intenso. Não tolero pessoas que dizem “amor não existe”, é o tipo de situação que acaba com a minha pouca paciência.

23. amor pode sim ser pra vida toda;
Meus pais são a prova mais doce disso. ❤

24. família é o bem mais precioso que existe no mundo;
Família-ê, família-á! Quando a gente é adolê, dá mil rateadas com ela. Com o passar dos anos, me senti mais unida e com mais necessidade de ficar junto dela.

25. ser mulher;
Até uns 5 anos atrás eu era uma cabaçona, uma infantilóide. A vida (e meu marido também) me ensinaram a ser mulher, de verdade.

26. ser esposa;
Casar não é um “felizes para sempre” e fim. É um laço que vai muito além disso.. é estar todo dia juntos, um apoiando ao outro e dando o suporte necessário pra seguirem em frente. É não desistir do outro nas brigas, nos dias difíceis, nas crises. Isso é AMOR. E ser esposa é entender tudo isso. Mas não é tão difícil quando toda noite antes de dormir você ganha um beijo e ouve um “eu te amo, dorme bem”. ❤

27. gostar mais de mim;
Quem nunca?! Já fui noiada com aparência quando era adolê, vivia me colocando defeitos. Me achava magrela demais, alta demais, desengonçada demais. Hoje, simplesmente me amo e é bom poder assumir isso. É a idade. HAHAHA!

28. lidar melhor com as mágoas;
Todos tem mágoas e por vezes elas querem dominar nossa cabeça e nos colocar pra baixo. Hoje consigo lidar melhor com elas, mas é algo ainda recente. É um eterno aprendizado na verdade, pois gente querendo nos magoar é o que mais tem por aí.

29. amor de mãe é pra sempre;
A gente sabe disso assim que nascemos, mas hoje vivencio isso. Sinto o amor dela em cada momento da minha vida, por vezes ela me dá provas reais disso! Um amor puro e forte, que vou sentir até o dia que eu partir.

30. trinta anos passam voando!
Parece que foi ontem que eu assistia Vovó Mafalda no SBT de manhã cedo e nem pra escola eu ia ainda! E que pessoas com trinta anos já eram velhas pra mim!! HAHAHAH
Aproveite com consciência cada minuto da tua vida, ela é muito importante e passa rápido demais. E vocês, quais lições já aprenderam com a vida? Se identificaram com alguma?

Comportamento, Textos da Bia

Dia dos (e)namorados

Engana-se quem pense que dia dos namorados é dia 12 de junho. Dia dos namorados é na verdade, todo dia – ou pelo menos é o que deveria ser.

Farol de Santa Marta, em 2009.
Deny e eu. Farol de Santa Marta, 2009.

Ah, o dia dos namorados!

Presentes caros, declarações apaixonadas, noites minuciosamente pensadas em cada detalhe. Eu sou contra esse dia dos namorados.
Esposos, esposas, noivos e noivas; seja lá qual for o teu nível de relacionamento, é digno de uma comemoração. Mas não a movida pelo consumismo, mas por pequenos gestos no cotidiano. Este é o combustível primordial de uma relação duradoura. Principalmente nos dias de hoje, onde tantos valores foram invertidos.
Quem está 6, 7 anos em um relacionamento bem sucedido, sabe muito bem como é manter-se enamorado da mesma pessoa. Já passamos da fase de esconder os defeitos, já rolou um bocado de briga e foi percorrido um belo caminho ao longo desses anos. Para ter uma relação sólida com alguém e dividir a vida com essa pessoa, o que está em jogo aqui não é apenas aquele significado sacana de propaganda de dia dos namorados, vai muito além de alguns presentes e datas comemorativas. É erguido com um amor fora do comum no dia a dia, estar ao lado da outra pessoa em tempo integral – dar e receber, uma troca natural e sem cobranças.
Acredito veemente que todos deveriam saber como é essa sensação um dia. Você abre sim mão de algumas coisas e continua ali feliz, realizado. Tenta ser menos teimoso e aprende a ceder algumas vezes. Passa a não mais resolver as coisas por conta própria, tudo é discutido, avaliado e assim chegar a um denominador comum. É a variável da vida.
Hoje as pessoas falam abertamente em serem autossuficientes e não precisarem de uma outra pessoa, que não querem ter sua liberdade ceifada e mimimi. Papo furado.
Quando encontramos aquela pessoa que realmente nos completa (literalmente falando), com gostos e pensamentos iguais aos nossos, a nossa liberdade não é interrompida. Só passamos a vivê-la com uma pessoa especial ao nosso lado, nos acompanhando e dividindo esses bons momentos.
Mas sabemos que convivência não é feita de bons momentos apenas. Em muitas fases teremos de enfrentar juntos as adversidades da vida e que seja de mãos dadas, onde aquele ombro amigo é sempre bem vindo. E a segurança que a certeza de caminhar juntos em todos os momentos nos dá, não tem como descrever.. é tão menos dolorido quando temos alguém que entende, sente e vive a nossa dor. Falo por experiência própria. E isso não é ser egoísta, é viver o companheirismo.
Relacionamento é algo complexo, precisa de tempo, conversa, muito companheirismo e respeito. Relacionamento não é só sexo e aquela paixão do início. Um relacionamento sólido é feito (também) de amor, risadas, lágrimas, amizade.
Talvez este seja o grande problema do mundo, acreditar que as relações tenham que ser movidas por uma paixão doentia 24h por dia como as cabecinhas bitoladas que veneram 50 tons de cinza. MITO.

O meu desejo é que realmente o mundo não precise de um dia específico pra falar de amor ou surpreender com pequenos gestos.
Amor é piegas, sim. E é o sentimento mais nobre que existe.

Ame sem precisar de um dia pra isso.

Textos da Bia, Um pouco da autora

Silêncio necessário

Dentro de nós mesmos encontramos todas as respostas.

“Uma tarde de chuva e melancolia. Sem jeito, ela se recosta no sofá da sua fria sala de estar apenas com a caneca de café como companhia. Esperando refletir sobre a vida, ela então indaga: “Será que todos os outros sentem essa mesma necessidade de um tempo sozinho?”. E suspira, sem esboçar uma reação sequer. Mas ela sabe que precisa de cuidado ao mergulhar na própria reflexão e se deixar levar, sua mente tem o poder de expandir-se demasiadamente, necessitando de poucos segundos para tal feito. E então, ela voa. Bem alto – mais uma vez aconteceu. Lá de cima ela observa toda sua vivência, suas experiências, suas alegrias e.. as frustrações. Ah, frustração! Nela cabe esse misto de sentimentos profundos, que nem mesmo a sua coleção completa e empoeirada de Caldas Aulete que repousam na estante da sala poderiam encontrar uma única definição. E no silêncio dessa sala fria, entre um gole e outro de cafeína, ela tenta se permitir – se permitir a sonhar alto junto com o seu vôo e assim se desvencilhar de seu cativeiro interno. Seus medos já estão expostos, nem se preocupa mais. E lá do alto, ela se sente liberta mas ainda sentindo os pés no chão: não precisa mais fingir ser o que não é, nem dar sorrisos ou escutar o que não lhe interessa. Só quer um tempo para si mesma, conversar com seus pensamentos. E naquela altura, as obrigações sociais também não a interessam mais. No sossego da sala fria e junto do último gole de café veio a sensação que ela queria: precisava de um minuto sozinha.”

Bebidas & Comidas

Receita: Bolo de banana com castanhas

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Pra quem tem intolerância AO glúten, TEM diabetes ou quer algo mais saudável: Aprenda essa receita deliciosa Pra comer sem culpa!

Oi, pessoas.. tarde boa! Hoje vou passar essa receita maravilinda! Que tal fazer um bolinho super prático hoje quando chegar do trabalho? Te digo que é rápido, fácil e delicioso. Essa receita quem me passou foi minha sogra e quem fez esse bolo das fotos foi o meu marido (e ele nunca tinha feito um bolo na vida, tá gente?!) hihi. Amo bolos de liquidificador, já falei sobre isso no blog. Lembram do bolo de milho verde com côco e leite condensado que postei aqui? Então. Esse é tão bom e tão prático quanto! Só que mil vezes mais saudável. Bóra espiar a receita, entonces?!

Ingredientes:

  • 2 bananas bem maduras;
  • 1/2 xícara de uvas-passas (ou pode ser ameixa seca.. ou tâmara);
  • 1/4 de óleo;
  • 1 xícara de farelo de aveia (pode ser farinha de aveia caso não encontrar, mas o melhor pra digestão é o farelo);

Modo de fazer:

  1. Bata todos os ingredientes citados acima no liquidificador. Reserve.
  2. Com uma faca, pique uma porção pequena de CASTANHAS do Pará. Uma meia xícara de castanhas basta.
  3. Pique 1 banana bem madura em pedaços maiores.
  4. Em uma travessa, junte essa banana picada, as castanhas do Pará e mais um punhadinho de uvas-passas.
  5. Coloque a mistura do liquidificador nessa travessa com a banana, a castanha, a uva passa e uma colher de sobremesa de fermento. Misture bem.
  6. Despeje essa mistura da travessa em uma fôrma untada (de silicone é perfeita) e leve ao forno pré-aquecido a 200º por 35 minutinhos.

E pronto. Só esperar e comer! Bom apetite 🙂

P.s: Lembrando que essa receita serve bem duas pessoas! Caso queira fazer um bolo para mais pessoas, dobre a receita.

E aí o que acharam? Espero que tenham gostado dessa receita e façam que é muito boa, não só pro paladar como também pra saúde! Semana que vem, prometo receita salgada!

Uma boa quinta pra todos.

Textos da Bia, Um pouco da autora

O que eu nunca disse para minha mãe

Setembro/84. Meus pais, meus irmãos e eu: ali na barriga dela.
Setembro/84. Meus pais, meus irmãos e eu: ali na barriga dela.

Oi, mãe.

Como vão as coisas? Por aqui vamos levando do jeito que dá: uns dias mais fáceis, outros nem tanto. E depois desses 5 anos (e 1 mês) continua sendo tudo muito difícil. A falta física da mãe é enorme. Olha o tempo que já não tenho mais o teu abraço? Fique sabendo que não me esqueço dele um dia sequer. Era o melhor e mais reconfortante abraço do mundo. E quando tudo parecia desabar ao meu redor, teu colo era o lugar mais seguro pra me abrigar até a tempestade toda passar. E a energia boa e leve que a mãe emanava naturalmente? Era singular, inexplicável. Mas será que pelo menos agradeci como deveria? Sempre me pego pensando nisso.

Lembro das minhas birras com a senhora no auge da minha ‘aborrescência’ e isso me corta o coração. Eu com a minha inexperiência, descontando minhas insignificantes frustrações e te falando coisas absurdas. Será que depois, aqueles meus pedidos desesperados por desculpas realmente apagavam a tristeza do teu coração? Saiba que a mãe foi minha grande melhor amiga, foi a primeira e continua sendo a única. Não me lembro de ter dito com essas palavras. A senhora sabia disso enquanto ainda estava aqui comigo? Tua amizade me faz falta, viu? Muita. No fundo a senhora sabia disso, né? Sempre contei tudo da minha vida esperando ouvir o teu ponto de vista, isso desde criança. Nossa amizade é antiga! Lembro como se fosse ontem quando contei que estava namorando e que estava apaixonada. Vi a felicidade nos teus olhos, brilharam além do normal. E quando eu dizia “te amo” pra mãe, será que foi intenso o suficiente a ponto de não parecer só mais uma frase dita? Me dói muito hoje subir as escadas do prédio e não mais ouvir o teu canto ecoar junto das tuas músicas favoritas. Adorava cantar, enquanto preparava o almoço ou fazia um pão caseiro. Bah, senti agora até o aroma dele que pairava na cozinha. E a receita daquele teu “pão de pão” que eu não peguei? Ou, aquele bolinho de chuva escaldado que só a mãe sabia fazer e nunca mais comi? Guardo o gosto deles na lembrança, até hoje. Sempre lembro do sabor num dia de chuva, como o de hoje.

Não acreditava que a mãe pudesse partir tão cedo, não queria acreditar na verdade. A mãe foi o ser humano mais lindo e forte que conheci em toda minha vida. Sempre com um sorriso estampado no rosto, apaziguando qualquer conflito, sendo a mulher de grande sabedoria que foi. E acima de tudo talentosa. Um talento nato pra ser mãe, com aquele amor transbordante que só um ser especial pode ter. Desdobrava-se em dez para dar conta de tudo ao mesmo tempo. Cozinhava como uma chef, cuidava bem dos filhos, do marido, da casa, tricotava, crochetava, costurava roupas e ainda fazia artesanato. Será que falei que te admirava MUITO por isso? A mãe tinha mil facetas e sabemos que isso não é pra qualquer um.

E nossos bolos gigantes de aniversário na infância, regados com bastante guaraná. São coisas que mais tenho saudade. Caminhar de braço dado na praia, jogar conversa fora, te fazer rir até não dar mais. Ainda parece mentira.

Junho/93. Meu aniversário de 8 anos, com o famoso bolo feito por ela.
Junho/93. Meu aniversário de 8 anos, com um dos famosos bolos feito por ela.

Mas a vida não para né, mãe? Muita coisa aconteceu desde abril de 2010 pra cá. Posso dizer que essa foi a fase que mais amadureci e também a mais difícil. Tive de lidar com problemas que até então o pai e a mãe sempre me protegeram. E vi que estava na hora da tua menina caçula se transformar em uma mulher de verdade. De vez.

O Deny e eu, que na época namorávamos haviam 10 meses apenas, completamos mês que vem 6 anos juntos e há quase 2 anos nos casamos. Sim, mãe.. eu me casei! Sei que a senhora está bem feliz com isso. Sosseguei! Hoje também cozinho (e adoro), cuido do maridão, costuro também! Alguma semelhança? Pouca ainda. Mas tu és minha maior inspiração na vida. Tu continua mais viva do que nunca. E como amo quando dizem que somos parecidas. Quem me dera ter toda essa tua ternura. ❤

No fim acho que cumpri o meu papel de filha, tive uma infância saudável, me revoltei na adolescência questionando tudo, fiz errado em alguns momentos, pedi desculpas, agi certo em outros, amadureci e hoje na fase adulta reconheço todos os esforços que a senhora fez por mim, por nós.

E a senhora, cumpriu lindamente o seu papel de mãe: me amou de forma sublime até o teu último sopro de vida, mesmo com todos os meus erros. Mesmo eu não sendo perfeita, tinha um tremendo orgulho de mim. Foi mãe em tempo integral, sem férias, sem descanso.

Dez/2008: nosso penúltimo reveillon juntas.
Dez/2008: nosso penúltimo reveillon juntas.

MUITO OBRIGADA, dona Abgail Costa Aguiar. Enquanto eu viver, a senhora será sempre lembrada. O que sou hoje devo à senhora.

Te amo!

Esse post veio da iniciativa de postagem coletiva idealizada pelo grupo Rotaroots Blogueiros de raiz do Facebook em homenagem ao dia das mães.
Amei ter escrito sobre.

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Textos da Bia, Um pouco da autora

Diário de uma não poetisa: Meu lugar

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O meu melhor lugar é esse cara aqui.

“Minh’alma a reverenciar teus encantos
E por um breve acalanto, esquecer meu pranto
Quando em teu infinito me perder
Envolva-me por inteira em teu colo
E teu calor minha morada há de ser

Ao ponderar teu olhar
Constatar;
Admirar;
Tuas mãos afagar
Meu coração por fim acalmar

Quando minhas lágrimas cessarem e novamente me fizer enxergar
É sua face que irei contemplar
O encanto de um doce ser humano,
Resumido em si todo o amor que há no mundo, assim, em uma única figura

E essa minha amargura, talvez a eterna insegurança acometida pelas censuras da alma de um pobre e indefeso ser que ama
Com mais ninguém irei falar, não preciso nem pensar
Basta te olhar e sobre teu ombro minha cabeça repousar

– Eis ali meu lugar”

Tinha escrito essa poesia em uma noite, sozinha na cama. E como hoje acordei mais saudosa que de costume, quis dividi-la com vocês. Enfim, que a paz despretensiosa dessa poesia nos acompanhe no decorrer desta semana.