Comportamento, Textos da Bia

Sobre as decisões

decisão-blogsince85
Decisão é um longo caminho a ser percorrido.

“A decisão nunca é algo fácil.
Seja visando melhorar a vida, ou piorar mesmo. É como dizem, “nunca sabemos o dia de amanhã” e logo, isto implica também – e principalmente – nas grandes decisões.
O que importa no meio disso tudo é sentir que estamos mesmo no controle da nossa vida.
Porém, decisões também nos levam até ele: julgamento. Não deveria ser assim, mas é.

Pessoas simplesmente não pensam e ao menos respeitam os motivos que levaram o outro a decidir por algo, por alguém, por alguma coisa ou situação. Qualquer decisão final que seja, foi decidida pela pessoa. Motivos suficientes e vivência para discernir e assim chegar até ela não faltaram. Se não houve, as consequências estão aí para ensinar. Fim. Automaticamente, isso deveria inibir uma opinião contrária quando não bem intencionada. Seja pelo bem ou pelo mal, apenas guarde o que você acha quando não lhe for perguntado.

Rude demais? Pode ser. Mas é que temos a mania de dificultar as relações, de encontrar problemas para cada solução, de seguir pelo caminho mais difícil. Somos humanos e sendo assim, somos falhos. Uma decisão drástica nunca chega de maneira simples, ela aparece, consome a pessoa em chamas e tira o sono. Rouba a paz. Não cabe a mim e nem a você, questionar algo que não lhe afeta diretamente. Não é algo justo.

Mas e quando a decisão pode magoar alguém? Então pergunto: e quando a falta dela está afetando a tua vida? Muitas vezes pensamos tanto – ou somente – no sentimento das outras pessoas e com isso nos anulamos e isso vai nos consumindo. Sentimentos desse tipo tomam conta da gente de uma maneira ruim, fazem mal psicologicamente, agridem nosso corpo. Atacam nossa saúde física e mental sem piedade.

Não existe uma receita para se tomar a decisão correta. É preciso pesar os prós e os contras e seguir em frente. De nada adianta anular suas vontades só para evitar uma crítica ou para deixar alguém feliz, principalmente de mentirinha. Isso seria uma puta injustiça, com a pessoa e com você mesmo.

O amanhã está no amanhã, deixe-o lá. Viva o hoje e faça a SUA própria escolha.
Decida por algo que lhe faça bem. E boa sorte!”

Que façamos todos um bom dia. 🙂

Um pouco da autora

“Eu sou assim”

 

Meus vários defeitos e eu admitimos: nasci mesmo com todos eles, vivo e convivo há mais de 30 anos com cada um. E sim, já desisti de tentar alcançar algum tipo de “perfeição”.
Tenho os ‘bad hair days’, caspa, pele seca e vez ou outra, chulé. Usei por 5 anos aparelho nos dentes, tenho vários deles restaurados inclusive. Sou desorganizada e um tanto preguiçosa. Não consigo manter meu roupeiro arrumado de jeito algum e não limpo a casa toda semana. Tenho milhares de sapatos e uso apenas uns três em cada época. Bebo café 4x por dia. Vivo fazendo planos que nem os tiro do papel, falando bem a verdade, maioria nem do pensamento para o papel. Sou rabugenta mas odeio gente de mau humor. Cheiro a nicotina e me irrito fácil. Tenho um pouco de estria no bumbum, meus dentes são amarelados e tenho celulite atrás da coxa. O meu nariz é engraçado e tenho falta de vista. Pareço legal mas não sou, às vezes o que mais quero mesmo é ficar sozinha. Arroto e sou mandona.
Brigo por besteiras e depois tenho vergonha de me desculpar. Na maioria das vezes tenho razão, sou assim. Amo minha família mas penso que eles são obrigados a me aturar em dias ruins. Não gosto de lugares cheios e de pessoas felizes ao extremo. Já saí na porrada algumas vezes. Minha visão de realidade em alguns momentos beira o pessimismo e meu humor oscila demais. Canto durante o banho e falo muito.
Não faço as unhas dos pés e dou risada de coisa sem graça. Não confio nas pessoas. Sou manhosa com o meu marido para que ele faça as coisas que peço. Não sei lidar com dinheiro. Gosto de corrigir e odeio ser corrigida. Ainda tenho alguns pré-conceitos. Inconvenientemente sincera e amo essa sensação de ser verdadeira.

Prazer, ou não. Essa sou eu, nua e crua.
Tente assumir suas fraquezas e admita que ninguém é perfeito como pintam por aí.

Um pouco da autora

Agradecer, agradecer e agradecer

69cd3d49cf3299989e24aaa8286f71bc

Em fevereiro desse ano, coloquei em prática algo que há muito tempo eu desejava: um destino para os meus textos e poder também compartilhar opiniões, ideias, coisas que curto e vivencio. E desde então, duas vezes por semana me ponho a escrever aqui. Não que eu tenha dias específicos para escrever, longe disso, apenas acredito que todos nós temos algo de bom para compartilhar com o mundo. Basta encontrar dentro de você o que de bom pode ser oferecido às outras pessoas. Sempre vai ter alguém precisando de um ponto de vista diferente ou ler algo que inspire bons sentimentos, de certa forma isso ajuda muito qualquer pessoa. Hoje com 5 meses de blog no ar, esse está sendo o meu trigésimo post. Aí a pergunta: “Mas já?”. Pois é, nem parece.
Já não era segredo para as pessoas mais próximas que sempre amei escrever, desde pequena. Agora dividir com outras novas pessoas essa paixão e vê-las se identificarem, se sentirem reconfortadas e me agradecerem por isso, não tem explicação! Mas para quem escrevo aqui, afinal? É para você mesmo, que entra de cabeça no que está lendo e acredita que esse é o combustível necessário para se sonhar acordado. Sonhar acordado, sim! Faz bem, é de graça e consolador nos dias difíceis. Talvez o principal motivo de não nos deixar desistir quando as coisas não saem do jeito que queríamos que saísse. Escrevo para você mas escrevo também para mim, por mim. As palavras tem esse poder de calma, de cura. Tem dias que quando escrevo, penso: “era disso que eu estava precisando”. E nada melhor que um post de número 30 (número especial!), para ser usado em agradecimento. Sim, porque agradecer é tão importante pra mim quanto qualquer outra coisa que eu for escrever aqui.

Primeiramente, gostaria de agradecer o carinho de algumas pessoas que tem vindo falar comigo sobre o blog. Aos que conheço e aos que não conheço pessoalmente. Isso tem me deixado super feliz, ter esse retorno é realmente muito bom. Pessoas que se identificaram com os meus textos, parcerias firmadas, pessoas que me sugeriram posts (que ainda não fiz, mas farei em breve), blogueiros que indicaram meus posts em seus blogs. Até uma dúvida que tiraram comigo dia desses sobre uma receita daqui do blog me deixou de certa forma contente também, parece bobeira mas não é.
O fato é, que saber que algo escrito por mim tem sido bom para algumas pessoas não tem preço. Espero mesmo de coração recebê-los aqui por muito tempo ainda.

E gostaria de usar esse espaço também, para agradecer o apoio do meu marido desde o início quando decidi criar o blog, dos meus irmãos que estão sempre opinando sobre meus posts, de alguns amigos próximos que me motivam e de colegas daqui da blogosfera que sempre se fazem presentes mesmo estando tão longe, pelas várias partes do mundo! Isso tem me incentivado mesmo a continuar.
Apesar de eu não atualizar o blog com tanta frequência, podem ter a certeza que cada conteúdo postado aqui é pensado e repensado com o maior carinho. Com 5 meses de blog temos umas receitas, umas reflexões, umas fotos. E em cada comentário que procuro responder, cada novo blog que me segue, cada opinião escrita aqui, tudo é muito valorizado por mim. Opiniões são importantes e vai de cada um saber usá-las a seu favor.

Queria apenas agradecer. Sejam sempre bem vindos.
Aproveite o tema de hoje e agradeça aquele alguém especial, é gratificante e indolor.

Comportamento

Celebrando a estupidez humana

social-media-419944_640

Nas últimas semanas, passamos por uma comoção nacional. Houve a morte prematura de um jovem “astro” do novo sertanejo e de sua namorada. Mas houve também alegria, na comemorada legalização do casamento gay nos EUA.
A internet então se viu dividida: de um lado o preto do luto enquanto do outro, o arco-íris da igualdade na luta por direitos. Milhares choraram a perda de um ídolo, enquanto muitos outros (incluindo quem humildemente vos escreve) se perguntava quem era esse famoso anônimo. Enquanto as programações televisivas seguiam desenfreadamente cobrindo sem trégua a morte do cantor, lembrei-me de outras coberturas. Grandes personalidades que tiveram o mesmo tratamento como Ayrton Senna em 1994, Lady Di em 1997 e Michael Jackson em 2009. Fui então procurar saber quem era esse ilustre desconhecido e encontrei suas redes sociais simplesmente TRIPLICANDO o número de seguidores em questão de horas. Somos assim, temos uma atitude mórbida desde os tempos antigos e na era digital só fica cada vez mais evidente. Se está vivo qual a importância tem? Basta o mesmo morrer para ser elevado ao status de herói nacional e a “imprensa” voltar toda a sua atenção em tempo integral, oferecendo pão e circo para o povo.
E como era previsto, o Brasil se uniu nas redes sociais e se solidarizaram com a dor da perda dessas duas famílias goianas. E então a massante enxurrada de “era um cara do bem” e “ficará para sempre em nossos corações”, mais umas infinitas hashtags invadiam a web, o que explica a catarse citada na crônica.
E foi na tentativa frustrada de explicar essa comoção mórbida de vários meios de comunicação (transformando a morte do cantor num show de horror) e das pessoas pelas redes sociais, que ocorreu um protesto (?) vindo de vários “artistas-anônimos” contra um jornalista da Rede Globo, o apresentador Zeca Camargo. Alguns “artistas” do mesmo estilo e também desconhecidos para o grande público, pareceram querer pegar carona nessa tragédia. Seria um jeito bom de se promover? Belo “respeito”. E fora os ditos “fãs” que até o dia anterior mal sabiam da existência do artista e se revoltaram na internet.
Uma crônica mal compreendida de Zeca e mais uma comoção: outro massacre infundado da internet. As pessoas que até então se solidarizavam com a dor da família, passaram a escrever coisas horríveis e disseminaram todo seu ódio contra o jornalista. Uma chuva de palavras agressivas, vindas até de colegas como Danilo Gentili e inclusive daquelas mesmas pessoas que se diziam contentes pelo direito do casamento gay nos EUA.
E estes muitos que se compadeceram da dor da perda e bombardearam Zeca negativamente, com certeza assistiram o tal vídeo do cantor quando o seu corpo era preparado para o velório. Aí eu digo: quanto falso moralismo. O que seria desrespeito mesmo?
Vi cantores-famosos-anônimos OFENDENDO de forma gratuita o apresentador, talvez aproveitando mesmo a carona bizarra na fama dessa tragédia. Vi pessoas com fotos coloridas de #lovewins e #gayisok insultar e colocar em questão a sexualidade do apresentador como se explicasse o porquê de ele ter escrito a tal crônica. Oi, hipocrisia e contradição. Tão comuns na internet mas que continuam sendo irritantes.
Para quem refletiu sobre o texto, em momento algum Zeca quis criticar o artista em si ou ofender os fãs ardorosos, ele quis apenas frisar a mania mórbida que temos de colocar alguém no patamar de herói quando elas morrem, mesmo quando esse alguém não era um artista conhecido por todos os brasileiros. Sem dúvida a morte do cantor se tornou mais importante do que o próprio artista em si. Parece justo pra você?
Zeca foi crucificado sem necessidade, não achei um grande desrespeito pra todo esse mimimi comunitário. Ele apenas falou uma verdade que vários jornalistas haviam dito antes. Isso me remete à um passado não tão distante, em outubro de 1996 quando Renato Russo morreu. Lembro de ter visto apenas o SBT com um link ao vivo dando a notícia. Quando Renato morreu não houve toda essa comoção televisiva como aconteceu na última semana e acho que foi baseado nisso que Zeca Camargo fez a crônica. A televisão está cada vez pior, não tem o que oferecer e então exploram a tragédia alheia. Algo como Sônia Abrahão faz com maestria.
Enfim, o ser humano consegue ser assustador. Num dia, solidarizam com a dor de uma perda e espalham amor e afeto por direitos iguais. No outro, disseminam ódio e se mostram mais preconceituosas contra quem dizem ter iniciado o bendito preconceito.
País democrático? Onde uma opinião contrária se torna uma ofensa e motivo de protesto e barbárie virtual? Palhaçada.
Nós somos brancos, pretos, pardos, heteros, homos, sertanejos, pagodeiros, roqueiros. Somos o resultado dessa mistura do país da miscigenação que é o Brasil. Só nos falta respeito e AMOR VERDADEIRO pelo próximo, tanto dentro como fora da internet, a receita é simples. Não precisaríamos chegar a extremos assim. Infelizmente somos a raça que sabe ser estúpida quando convém.

E como cantou Renato Russo na música Perfeição:
Vamos celebrar a estupidez humana, a estupidez de todas as nações.

Música escrita há mais de 22 anos atrás e só nos mostra como nossa evolução mental continua a caminhar sem vontade.

Música

O atemporal Michael

michael-jackson-moonwalker-dancando

Completou seis anos da morte no último dia 25, ele que é verdadeiramente digno do status de mito, ícone mundial: nosso the king of pop Michael Jackson. ❤
Vindo de uma família humilde de nove irmãos na cidade de Gary no interior de Indiana, Michael começou a cantar aos 5 anos de idade e conquistou o mundo ainda criança com sua voz e carisma inigualáveis. Por conta do talento precoce, foi no grupo The Jackson 5 que perdeu sua infância sendo explorado pelo pai, que muitas vezes lhe surrava para que ele levasse à sério o seu trabalho. Em outras vezes, ria de Michael falando que ele era feio e esquisito, bullying contra o próprio filho.
Julgam Michael por tantas histórias e lendas durante sua vida, alguns querendo transformá-lo numa chacota mundial. O mais engraçado (e hipócrita) disso tudo é que ninguém viveu ao lado dele dia e noite para saber todos os problemas que ele enfrentou ao longo da vida. Por isso sempre foquei somente no trabalho e na infância ceifada que Michael teve – a infância saudável que ele não conseguiu ter. Pra mim sempre será o ídolo de várias gerações.
É nítido em qualquer documentário, Michael se lamentar por não poder ter sido uma criança como as outras. Enquanto as outras crianças se divertiam no parque, ele chorava dentro do carro que seguia para o estúdio por horas e horas de trabalho. Sim, estava ocupado demais “brincando” de gente grande. E Michael foi um dos grandes mesmo. Quando jovem, seu talento se destacava tanto que ficou claro que ele deveria brilhar sozinho – e assim aconteceu.
Foi ele o pioneiro no formato do videoclipe que hoje conhecemos quando lançou “Thriller”, financiou milhares de centros de ajuda à crianças pobres, esteve em frente à campanha contra a mortalidade infantil pela fome na África (USA for Africa), inúmeras parcerias na música com os mais variados artistas, inovou na tecnologia em suas turnês, era um dançarino nato, morou na terra do Peter Pan depois de adulto. Foi o cara que misturou o Rock com o Pop sem beirar o ridículo, de maneira genuína como nunca mais vimos por aí.
Michael era um cara do bem, sim. Beirando à uma inocência quase que infantil. Um ícone que perdurou por décadas uma carreira impecável e como tal, foi perseguido e massacrado pela imprensa marrom. Diria mais: desde que Michael teve sua infância roubada, ele não teve mais um minuto de sossego. Quando vejo seus vídeos, vejo um garoto, o menino que ele não pôde ser quando pequeno. E talvez por muitos verem o mesmo, o massacravam tanto. Suas mudanças físicas, os investimentos infantis em sua mansão eram apenas o reflexo de uma infância difícil seguida de uma fase adulta de muitas perseguições.
Sofreu muitas vezes em silêncio, acreditando que muitos não entenderiam sua dor. Talvez não entendessem mesmo. E assim fez sucesso colocando todas suas emoções na sua maior paixão: a música. Por causa dessa dor que Michael partiu no dia 25/06/2009.
E durante seus 45 anos de carreira conquistou milhões de platéias com seus shows, arrecadando uma fortuna incalculável ao longo da vida e continua a arrecadar muito mais depois dela.
Foi o artista mais influente, o que mais vendeu discos, aquele que fez o mundo parar e chorar diante de sua morte. A verdade mesmo é que não precisamos de números para sabermos que o fenômeno Michael Jackson nunca morrerá. Será sempre um artista atemporal.

Deixo aqui um Top 5 que admito ter sido muito difícil escolher, porque são várias músicas que amo. Listei aqui as que mais marcaram minha infância:

1. “Give In to Me” feat. Slash
Uma de minhas favoritas. Muito amor por essa canção. ❤

2. “Beat It” feat. Eddie Van Halen
Toda a energia de Eddie Van Halen com MJ, não poderia ter saído resultado melhor.

3. “Black or White” feat. Slash
Mais uma da parceria com Slash e mais uma pérola: o riff mais famoso do mundo pop.

4. “They Don’t Care About Us” feat. Olodum
Michael no Brasil em meio ao pelourinho cantando por aqueles que não tem voz.

5. “I Want You Back” The Jackson 5
Não podia faltar uma do pequeno grande Michael. Que voz, menino.

Sou suspeita pra falar, mas espero de coração que as gerações futuras conheçam e entendam a excelente contribuição dele para a música.
We ❤ Michael!

Bebidas & Comidas

Receita: Torta salgada de queijo

Receita prática e deliciosa!

11251731_10206610199795941_8396741489690323472_o

Buenas tardes! E aí pessoal, tudo certo?
Hoje trago uma receita deliciosa pra vocês, que inclusive já serviu de almoço para meu marido e eu, HAHAHAH! Ela é prática, não requer um talento nato na cozinha e acredito que não exista um serzinho sequer nesse mundo que diga que não goste. Como o título do post denuncia, eu tô falando da deliciante torta de queijo salgada de massa podre – nhami! Mais uma receitinha herdada da minha sogra!
Bóra aprender, entonces?!

MASSA

Ingredientes:

  • 8 colheres de sopa de trigo
  • 1 pitada de sal
  • 2 colheres cheias de margarina
  • 2 gemas
  • 1 colher pequena de fermento em pó

Preparo:
Num refratário grande, misture todos os ingredientes acima até virar uma farofa úmida, eu misturo com uma colher mesmo. Agora com as mãos, em uma fôrma pequena com altura de uns 10cm, pegue essa farofa aos poucos e vá montando como se fosse uma “cama”, vá apertando a massa e a moldando nesta forma, até que o fundo e as laterais sejam tampados por completo com essa massa.

RECHEIO

Ingredientes:

  • 4 ovos inteiros
  • 1 colher de sopa de margarina
  • 1 copo de leite (pode ser semi ou desnatado mesmo)
  • 2 xícaras de queijo ralado ou em pedaços pequenos ao seu gosto (eu misturo vários tipos: parmesão, mussarela, colonial, provolone. Afinal é torta de QUEIJO, né? hahaha)

Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador até dar uma boa triturada nos queijos. Despeje essa mistura na cama que você fez com a massa. Se quiser, pode finalizar com orégano por cima da torta antes de levar ao forno (orégano é vida). Eu uso forno elétrico e asso por uns 40 minutos com forno pré-aquecido a 200 ºc. Mas cada forno uma sentença e você pode ir olhando a torta até ela dourar bem.

Bon appétit!

Espero que façam esta receita! Fica uma delícia mesmo.
Um abraço à todos!

Comportamento, Textos da Bia

Dia dos (e)namorados

Engana-se quem pense que dia dos namorados é dia 12 de junho. Dia dos namorados é na verdade, todo dia – ou pelo menos é o que deveria ser.

Farol de Santa Marta, em 2009.
Deny e eu. Farol de Santa Marta, 2009.

Ah, o dia dos namorados!

Presentes caros, declarações apaixonadas, noites minuciosamente pensadas em cada detalhe. Eu sou contra esse dia dos namorados.
Esposos, esposas, noivos e noivas; seja lá qual for o teu nível de relacionamento, é digno de uma comemoração. Mas não a movida pelo consumismo, mas por pequenos gestos no cotidiano. Este é o combustível primordial de uma relação duradoura. Principalmente nos dias de hoje, onde tantos valores foram invertidos.
Quem está 6, 7 anos em um relacionamento bem sucedido, sabe muito bem como é manter-se enamorado da mesma pessoa. Já passamos da fase de esconder os defeitos, já rolou um bocado de briga e foi percorrido um belo caminho ao longo desses anos. Para ter uma relação sólida com alguém e dividir a vida com essa pessoa, o que está em jogo aqui não é apenas aquele significado sacana de propaganda de dia dos namorados, vai muito além de alguns presentes e datas comemorativas. É erguido com um amor fora do comum no dia a dia, estar ao lado da outra pessoa em tempo integral – dar e receber, uma troca natural e sem cobranças.
Acredito veemente que todos deveriam saber como é essa sensação um dia. Você abre sim mão de algumas coisas e continua ali feliz, realizado. Tenta ser menos teimoso e aprende a ceder algumas vezes. Passa a não mais resolver as coisas por conta própria, tudo é discutido, avaliado e assim chegar a um denominador comum. É a variável da vida.
Hoje as pessoas falam abertamente em serem autossuficientes e não precisarem de uma outra pessoa, que não querem ter sua liberdade ceifada e mimimi. Papo furado.
Quando encontramos aquela pessoa que realmente nos completa (literalmente falando), com gostos e pensamentos iguais aos nossos, a nossa liberdade não é interrompida. Só passamos a vivê-la com uma pessoa especial ao nosso lado, nos acompanhando e dividindo esses bons momentos.
Mas sabemos que convivência não é feita de bons momentos apenas. Em muitas fases teremos de enfrentar juntos as adversidades da vida e que seja de mãos dadas, onde aquele ombro amigo é sempre bem vindo. E a segurança que a certeza de caminhar juntos em todos os momentos nos dá, não tem como descrever.. é tão menos dolorido quando temos alguém que entende, sente e vive a nossa dor. Falo por experiência própria. E isso não é ser egoísta, é viver o companheirismo.
Relacionamento é algo complexo, precisa de tempo, conversa, muito companheirismo e respeito. Relacionamento não é só sexo e aquela paixão do início. Um relacionamento sólido é feito (também) de amor, risadas, lágrimas, amizade.
Talvez este seja o grande problema do mundo, acreditar que as relações tenham que ser movidas por uma paixão doentia 24h por dia como as cabecinhas bitoladas que veneram 50 tons de cinza. MITO.

O meu desejo é que realmente o mundo não precise de um dia específico pra falar de amor ou surpreender com pequenos gestos.
Amor é piegas, sim. E é o sentimento mais nobre que existe.

Ame sem precisar de um dia pra isso.

Textos da Bia, Um pouco da autora

Silêncio necessário

Dentro de nós mesmos encontramos todas as respostas.

“Uma tarde de chuva e melancolia. Sem jeito, ela se recosta no sofá da sua fria sala de estar apenas com a caneca de café como companhia. Esperando refletir sobre a vida, ela então indaga: “Será que todos os outros sentem essa mesma necessidade de um tempo sozinho?”. E suspira, sem esboçar uma reação sequer. Mas ela sabe que precisa de cuidado ao mergulhar na própria reflexão e se deixar levar, sua mente tem o poder de expandir-se demasiadamente, necessitando de poucos segundos para tal feito. E então, ela voa. Bem alto – mais uma vez aconteceu. Lá de cima ela observa toda sua vivência, suas experiências, suas alegrias e.. as frustrações. Ah, frustração! Nela cabe esse misto de sentimentos profundos, que nem mesmo a sua coleção completa e empoeirada de Caldas Aulete que repousam na estante da sala poderiam encontrar uma única definição. E no silêncio dessa sala fria, entre um gole e outro de cafeína, ela tenta se permitir – se permitir a sonhar alto junto com o seu vôo e assim se desvencilhar de seu cativeiro interno. Seus medos já estão expostos, nem se preocupa mais. E lá do alto, ela se sente liberta mas ainda sentindo os pés no chão: não precisa mais fingir ser o que não é, nem dar sorrisos ou escutar o que não lhe interessa. Só quer um tempo para si mesma, conversar com seus pensamentos. E naquela altura, as obrigações sociais também não a interessam mais. No sossego da sala fria e junto do último gole de café veio a sensação que ela queria: precisava de um minuto sozinha.”

Bebidas & Comidas

Receita: Bolo de banana com castanhas

bolodebanana

Pra quem tem intolerância AO glúten, TEM diabetes ou quer algo mais saudável: Aprenda essa receita deliciosa Pra comer sem culpa!

Oi, pessoas.. tarde boa! Hoje vou passar essa receita maravilinda! Que tal fazer um bolinho super prático hoje quando chegar do trabalho? Te digo que é rápido, fácil e delicioso. Essa receita quem me passou foi minha sogra e quem fez esse bolo das fotos foi o meu marido (e ele nunca tinha feito um bolo na vida, tá gente?!) hihi. Amo bolos de liquidificador, já falei sobre isso no blog. Lembram do bolo de milho verde com côco e leite condensado que postei aqui? Então. Esse é tão bom e tão prático quanto! Só que mil vezes mais saudável. Bóra espiar a receita, entonces?!

Ingredientes:

  • 2 bananas bem maduras;
  • 1/2 xícara de uvas-passas (ou pode ser ameixa seca.. ou tâmara);
  • 1/4 de óleo;
  • 1 xícara de farelo de aveia (pode ser farinha de aveia caso não encontrar, mas o melhor pra digestão é o farelo);

Modo de fazer:

  1. Bata todos os ingredientes citados acima no liquidificador. Reserve.
  2. Com uma faca, pique uma porção pequena de CASTANHAS do Pará. Uma meia xícara de castanhas basta.
  3. Pique 1 banana bem madura em pedaços maiores.
  4. Em uma travessa, junte essa banana picada, as castanhas do Pará e mais um punhadinho de uvas-passas.
  5. Coloque a mistura do liquidificador nessa travessa com a banana, a castanha, a uva passa e uma colher de sobremesa de fermento. Misture bem.
  6. Despeje essa mistura da travessa em uma fôrma untada (de silicone é perfeita) e leve ao forno pré-aquecido a 200º por 35 minutinhos.

E pronto. Só esperar e comer! Bom apetite 🙂

P.s: Lembrando que essa receita serve bem duas pessoas! Caso queira fazer um bolo para mais pessoas, dobre a receita.

E aí o que acharam? Espero que tenham gostado dessa receita e façam que é muito boa, não só pro paladar como também pra saúde! Semana que vem, prometo receita salgada!

Uma boa quinta pra todos.

Textos da Bia

Quando que os nossos corações endureceram?

Blog (1 de 1)

Todos temos uma base emocional que ao longo dos anos acaba sendo transformada. Uns magoam, outros se magoam. E assim segue o jogo da vida.

Não é difícil encontrar por aí quem diga “cansei de me magoar” e o resultado são pessoas com receio a qualquer tipo de relacionamento. O problema é que nesse misto de tristeza e decepção PENSAMOS que somos os únicos a sofrer. E esse “coitadismo” é a pior conclusão a se tirar de uma lição, ela faz com que demos uma importância desnecessária ao que acontece com tantos, todos os dias. Vivemos à mercê disso: quem escreveu esse texto, aquele seu amigo gente boa, o vizinho prestativo, o cara que você papeou na fila da padaria. Todos já nos magoamos de alguma forma, portanto, VOCÊ NÃO É UMA EXCEÇÃO. Basta conversar com as pessoas: mágoas existem para todos. Falar de mágoa que é bastante complicado, muitas lacunas surgem ao longo da estória e exatamente por ser difícil recontá-la. As experiências ruins queremos esquecê-las e quanto mais falamos sobre, mais tristezas surgirão. Normal. E você não acha que já é tempo de parar de se poluir com esses pensamentos? Sim, pensamentos assim poluem nossa alma, nos deixam doentes fisicamente e mentalmente.

E falo isso infelizmente por experiência própria, tive que aprender através dos anos e da minha vivência que pessoas são diferentes e ponto. Umas se aproximam pela tua amizade, enquanto outras apenas por conveniência. Aprendi que nem todo mundo que “se parece com você”, seja realmente como você. Que mesmo você ajudando alguém demais, na maioria das vezes pode não ter a atitude retribuída. Não que ajudamos para receber algo em troca, óbvio, mas quando existe a possibilidade de alguém que você ajudou ser legal com você também, uma decepção não é o mais correto. Mas acontece. Passei por isso. E dei a volta por cima!

E digo com veemência: por mais que seja difícil o que você tenha passado, não deixe seu coração endurecer. Oportunidades ótimas podem aparecer e você vai estar lá, ocupado demais tendo pena de si mesmo, inerte no mundo pelo receio que foi imposto ao teu coração endurecido. Eu mesma já senti meu coração mais duro depois de alguns tombos na vida e não que isso seja algo completamente ruim; a gente amadurece com as tristezas e decepções da vida e passa a enxergá-la de uma maneira mais clara. O que quero dizer é que até de experiências ruins tiramos bons aprendizados.

Só que há certos momentos que endurecemos tanto o nosso coração que não percebemos que passamos a desacreditar das pessoas que gostam de nós e os bons momentos que dividimos com elas, só desconfiança. E duvidamos de tudo o tempo todo, não acreditamos mais que exista bondade dando sopa por aí como acreditamos há 5, 10 ou 15 anos atrás. Então começamos a ruir, pois o ser humano precisa viver de esperança, ter fé, sonhos dentro do coração. E quando ele endurece, seja pelo motivo que for, tudo vai sumindo aos poucos e antes que perceba não sobrou mais nada.

Por mais que nosso coração seja bom, ele pode ser traiçoeiro e agir contra nós mesmos. Se antes você era uma pessoa que acreditava mais nas pessoas, hoje pode ser uma pessoa tão fechada a um ponto que nem as pessoas verdadeiras consigam se aproximar de você. E sim, isso aconteceu sem você perceber.

Como tudo na vida é preciso ter um equilíbrio, saber dosar o teu “desconfiômetro”. Quando crianças, mal sabemos o significado de um coração endurecido. E porquê será que fomos tão felizes na infância? Só refletir.

Temos que purificar nosso coração, passar uma borracha no que houve de ruim para deixar a folha da nossa vida em branco e assim rabiscar novas – e boas – histórias.

É preciso sonhar e ir além do que nossa mente nos oferece.