Filmes & Séries, Um pouco da autora

Meus cinco personagens favoritos de séries

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Vilão, mocinho, dona de casa, nerd ou anti-herói. Tanto faz. O fato é que eles sempre nos conquistam com carisma e bom humor – ou com a falta deles.

E aí, meus queridos. Belê?
Como falei anteriormente, #vaiterBEDAsim nesse mês de agosto. Ontem já andei tirando um dia de folga dos posts aqui no blog, mas trago hoje o meu TOP 5 personagens favoritos de séries. Alguns personagens carregam tanto carisma ao longo de sua história que os guardamos em nossos corações para sempre! Admito que não sou daquelas aficionada por milhares de séries, aliás, sou bem chata nesse quesito e não adianta: o personagem tem que me conquistar quase de cara, depois sim, vou acompanhando sua história. E sem contar nas várias séries que assisti dois ou três episódios e larguei de mão. Não sou chata, sou exigente. Ok!?

Mas chega de mimimi e vamos à minha lista?! 🙂

5. Maxwell Smart – Agente 86 (1965 – 1970)
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Bah, esse me fez rir muito quando criança! Não me recordo exatamente qual canal da TV aberta transmitia nos fins de tarde as peripécias de Maxwell Smart, entre eles ter um sapato-telefone e um sotaque engraçado. Fica aqui o meu muito obrigado pra esse canal! E um obrigado ao ator Don Adams, que deu toda graça ao detetive atrapalhado.

4. Daryl Dixon – The Walking Dead ( 2010 – atualmente)
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O cara é muito badass-mothafucka! Desde o início do TWD eu curti o personagem dele, a moto hahaha, o jeito rabugento, meio desconfiado e acima de tudo leal. O personagem dele só cresceu na série e acabou apagando o personagem central,  do policial Rick. Talvez hoje seja a única salvação de TWD, que tá caindo no meu conceito cada vez mais, tá cansativo de acompanhar.

3. Samantha Stevens – A Feiticeira (1964 – 1972)
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Eu adorava a Sam! Primeiro, porque é simplesmente uma linda e eu adoro os seus penteados e suas roupas psicodélicas da década de 60. Segundo, ela é dona de casa e também é bruxa. ELA TEM PODERES, GEEENTE! Imagine que delícia arrumar a casa num passe de mágica? HAHAHAH! Sem contar na mãe dela (Endora) e a filha dela (Tabatha) que são uma graça.

2. Sheldon Cooper – The Big Bang Theory (2005 – atualmente)
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Esse é o mestre do riso da atualidade, na minha opinião! Me acabo rindo com a sua completa falta de percepção do sarcasmo alheio, da sua hipocondria, da sua sinceridade inconveniente, a falta de humor quando todos acham graça, do excesso dela quando não devia e da eterna implicância com o Leonard. Um personagem que mistura inteligência com uma atitude na maioria das vezes infantil. Pra quê mistura melhor em uma comédia, gente?!

1. Walter White – Breaking Bad (2008 – 2013)
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Esse dispensa qualquer apresentação! Mr. White; bom pai, bom marido, apaixonado professor de química em uma escola secundária. Do outro lado da linha: Heisenberg o homem de negócios – ilícitos – e temido. Quando sua vida virou do avesso, ele se viu em meio a um turbilhão: um câncer, a esposa grávida, o filho com deficiências e a falta de dinheiro que sua família iria enfrentar. Tinha de fazer algo, e fez. O problema foi quando o poder passou a falar mais alto. Um anti-herói pra ninguém colocar defeito. Não à toa, a série foi mais que aclamada pela crítica. Saudades, White-Heisenberg!

Esta foi minha “modesta” lista. E a sua? Qual seria a lista perfeita?
Um abraço, pessoal.

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Comportamento

Celebrando a estupidez humana

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Nas últimas semanas, passamos por uma comoção nacional. Houve a morte prematura de um jovem “astro” do novo sertanejo e de sua namorada. Mas houve também alegria, na comemorada legalização do casamento gay nos EUA.
A internet então se viu dividida: de um lado o preto do luto enquanto do outro, o arco-íris da igualdade na luta por direitos. Milhares choraram a perda de um ídolo, enquanto muitos outros (incluindo quem humildemente vos escreve) se perguntava quem era esse famoso anônimo. Enquanto as programações televisivas seguiam desenfreadamente cobrindo sem trégua a morte do cantor, lembrei-me de outras coberturas. Grandes personalidades que tiveram o mesmo tratamento como Ayrton Senna em 1994, Lady Di em 1997 e Michael Jackson em 2009. Fui então procurar saber quem era esse ilustre desconhecido e encontrei suas redes sociais simplesmente TRIPLICANDO o número de seguidores em questão de horas. Somos assim, temos uma atitude mórbida desde os tempos antigos e na era digital só fica cada vez mais evidente. Se está vivo qual a importância tem? Basta o mesmo morrer para ser elevado ao status de herói nacional e a “imprensa” voltar toda a sua atenção em tempo integral, oferecendo pão e circo para o povo.
E como era previsto, o Brasil se uniu nas redes sociais e se solidarizaram com a dor da perda dessas duas famílias goianas. E então a massante enxurrada de “era um cara do bem” e “ficará para sempre em nossos corações”, mais umas infinitas hashtags invadiam a web, o que explica a catarse citada na crônica.
E foi na tentativa frustrada de explicar essa comoção mórbida de vários meios de comunicação (transformando a morte do cantor num show de horror) e das pessoas pelas redes sociais, que ocorreu um protesto (?) vindo de vários “artistas-anônimos” contra um jornalista da Rede Globo, o apresentador Zeca Camargo. Alguns “artistas” do mesmo estilo e também desconhecidos para o grande público, pareceram querer pegar carona nessa tragédia. Seria um jeito bom de se promover? Belo “respeito”. E fora os ditos “fãs” que até o dia anterior mal sabiam da existência do artista e se revoltaram na internet.
Uma crônica mal compreendida de Zeca e mais uma comoção: outro massacre infundado da internet. As pessoas que até então se solidarizavam com a dor da família, passaram a escrever coisas horríveis e disseminaram todo seu ódio contra o jornalista. Uma chuva de palavras agressivas, vindas até de colegas como Danilo Gentili e inclusive daquelas mesmas pessoas que se diziam contentes pelo direito do casamento gay nos EUA.
E estes muitos que se compadeceram da dor da perda e bombardearam Zeca negativamente, com certeza assistiram o tal vídeo do cantor quando o seu corpo era preparado para o velório. Aí eu digo: quanto falso moralismo. O que seria desrespeito mesmo?
Vi cantores-famosos-anônimos OFENDENDO de forma gratuita o apresentador, talvez aproveitando mesmo a carona bizarra na fama dessa tragédia. Vi pessoas com fotos coloridas de #lovewins e #gayisok insultar e colocar em questão a sexualidade do apresentador como se explicasse o porquê de ele ter escrito a tal crônica. Oi, hipocrisia e contradição. Tão comuns na internet mas que continuam sendo irritantes.
Para quem refletiu sobre o texto, em momento algum Zeca quis criticar o artista em si ou ofender os fãs ardorosos, ele quis apenas frisar a mania mórbida que temos de colocar alguém no patamar de herói quando elas morrem, mesmo quando esse alguém não era um artista conhecido por todos os brasileiros. Sem dúvida a morte do cantor se tornou mais importante do que o próprio artista em si. Parece justo pra você?
Zeca foi crucificado sem necessidade, não achei um grande desrespeito pra todo esse mimimi comunitário. Ele apenas falou uma verdade que vários jornalistas haviam dito antes. Isso me remete à um passado não tão distante, em outubro de 1996 quando Renato Russo morreu. Lembro de ter visto apenas o SBT com um link ao vivo dando a notícia. Quando Renato morreu não houve toda essa comoção televisiva como aconteceu na última semana e acho que foi baseado nisso que Zeca Camargo fez a crônica. A televisão está cada vez pior, não tem o que oferecer e então exploram a tragédia alheia. Algo como Sônia Abrahão faz com maestria.
Enfim, o ser humano consegue ser assustador. Num dia, solidarizam com a dor de uma perda e espalham amor e afeto por direitos iguais. No outro, disseminam ódio e se mostram mais preconceituosas contra quem dizem ter iniciado o bendito preconceito.
País democrático? Onde uma opinião contrária se torna uma ofensa e motivo de protesto e barbárie virtual? Palhaçada.
Nós somos brancos, pretos, pardos, heteros, homos, sertanejos, pagodeiros, roqueiros. Somos o resultado dessa mistura do país da miscigenação que é o Brasil. Só nos falta respeito e AMOR VERDADEIRO pelo próximo, tanto dentro como fora da internet, a receita é simples. Não precisaríamos chegar a extremos assim. Infelizmente somos a raça que sabe ser estúpida quando convém.

E como cantou Renato Russo na música Perfeição:
Vamos celebrar a estupidez humana, a estupidez de todas as nações.

Música escrita há mais de 22 anos atrás e só nos mostra como nossa evolução mental continua a caminhar sem vontade.

Bebidas & Comidas

Receita: Torta salgada de queijo

Receita prática e deliciosa!

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Buenas tardes! E aí pessoal, tudo certo?
Hoje trago uma receita deliciosa pra vocês, que inclusive já serviu de almoço para meu marido e eu, HAHAHAH! Ela é prática, não requer um talento nato na cozinha e acredito que não exista um serzinho sequer nesse mundo que diga que não goste. Como o título do post denuncia, eu tô falando da deliciante torta de queijo salgada de massa podre – nhami! Mais uma receitinha herdada da minha sogra!
Bóra aprender, entonces?!

MASSA

Ingredientes:

  • 8 colheres de sopa de trigo
  • 1 pitada de sal
  • 2 colheres cheias de margarina
  • 2 gemas
  • 1 colher pequena de fermento em pó

Preparo:
Num refratário grande, misture todos os ingredientes acima até virar uma farofa úmida, eu misturo com uma colher mesmo. Agora com as mãos, em uma fôrma pequena com altura de uns 10cm, pegue essa farofa aos poucos e vá montando como se fosse uma “cama”, vá apertando a massa e a moldando nesta forma, até que o fundo e as laterais sejam tampados por completo com essa massa.

RECHEIO

Ingredientes:

  • 4 ovos inteiros
  • 1 colher de sopa de margarina
  • 1 copo de leite (pode ser semi ou desnatado mesmo)
  • 2 xícaras de queijo ralado ou em pedaços pequenos ao seu gosto (eu misturo vários tipos: parmesão, mussarela, colonial, provolone. Afinal é torta de QUEIJO, né? hahaha)

Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador até dar uma boa triturada nos queijos. Despeje essa mistura na cama que você fez com a massa. Se quiser, pode finalizar com orégano por cima da torta antes de levar ao forno (orégano é vida). Eu uso forno elétrico e asso por uns 40 minutos com forno pré-aquecido a 200 ºc. Mas cada forno uma sentença e você pode ir olhando a torta até ela dourar bem.

Bon appétit!

Espero que façam esta receita! Fica uma delícia mesmo.
Um abraço à todos!

Textos da Bia, Um pouco da autora

6 anos de muito amô! ♥

2.191 dias do mais puro amô. (L)

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Era pra ser apenas mais um domingo como outro qualquer. Como eu disse, era. Naquela fria noite de 21 de junho de 2009 meu coração foi aquecido como nunca havia sido antes. E tudo aconteceu da maneira mais natural e mágica possível, que lembro dos detalhes como se fosse ontem e carregando comigo aquela sensação “era pra ter acontecido”. Não existe nenhuma outra explicação melhor para nós dois!
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Naquela noite, por meio de amigos em comum, nossos caminhos se cruzaram de maneira diferente e surgiu ali um sentimento novo pra nós dois. Sim, nossa história parece um delicioso filme desde então.
Talvez nem ele e nem eu sabíamos a mudança tão grande que aquela noite nos traria – ou sabíamos. Só sei que nos sentimos bem na companhia um do outro e isso foi o suficiente pra nós; sensação mágica.
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E há 6 anos atrás éramos de fato mais jovens, bobos, com anseios, pensamentos confusos, imaturos e sem grandes responsabilidades. Felizmente o vento soprou ao nosso favor e tudo aconteceu exatamente da maneira e intensidade que deveria ter acontecido. Resultado: não nos largamos mais desde aquele 21 de junho de 2009.
Vejo hoje nossa evolução e penso em tudo o que passamos juntos durante esses 6 anos de relação que tanto nos fez mudar – E COMO MUDAMOS – amadurecemos juntos, um com o outro.
Olhar para trás e ver aquele menino todo sem jeito que pediu pra ficar comigo percebe-se o bocado de tempo que estamos dividindo nossas vidas. HAHAHAH
E aquele menino todo sem jeito outra vez, supreendeu e logo me pediu em namoro. Dois anos depois, me pediu em casamento já com a segurança do homem que conheço e tenho hoje ao meu lado. (L)
Hoje dia 22, estamos casados há 1 ano e meio. O tempo voa? Sem dúvida. Mas quem sabe com exatidão o significado que o tempo carrega? Ninguém.
Quantas alegrias e tristezas, quantos beijos e quantas brigas enfrentamos. Tu me ensinou muito das coisas que aprendi nessa fase adulta, me amadureceu, me transformou de fato na mulher que sou hoje. Não que eu não seja mais a menina que teus olhos enxergam e que teu coração sente a necessidade de proteger – eu sempre ei de ser aquela menina.
E assim seguimos em frente, sendo o casal chato, que se ama, admira um ao outro, demonstrando isso de todas formas e falando “eu te amo” antes de dormir e acordando com um “bom dia, amor”. Não é culpa nossa, sempre fomos assim.
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E há 6 anos nos completamos no verdadeiro sentido da palavra, não somos mais duas pessoas – somos uma só.

Quero agradecer mais uma vez por todos os momentos que me proporcionasse: os bons e até os não tão bons. Nós não somos o casal “faz de conta”, vivemos a vida real. Sabemos que erros fazem parte da nossa história, mas também sabemos que não vivemos um longe do outro.

Te amo, Deny Soares Trevisan.
Assim, dessa maneira exagerada e só nossa.

Bebidas & Comidas

Receita: Bolo de banana com castanhas

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Pra quem tem intolerância AO glúten, TEM diabetes ou quer algo mais saudável: Aprenda essa receita deliciosa Pra comer sem culpa!

Oi, pessoas.. tarde boa! Hoje vou passar essa receita maravilinda! Que tal fazer um bolinho super prático hoje quando chegar do trabalho? Te digo que é rápido, fácil e delicioso. Essa receita quem me passou foi minha sogra e quem fez esse bolo das fotos foi o meu marido (e ele nunca tinha feito um bolo na vida, tá gente?!) hihi. Amo bolos de liquidificador, já falei sobre isso no blog. Lembram do bolo de milho verde com côco e leite condensado que postei aqui? Então. Esse é tão bom e tão prático quanto! Só que mil vezes mais saudável. Bóra espiar a receita, entonces?!

Ingredientes:

  • 2 bananas bem maduras;
  • 1/2 xícara de uvas-passas (ou pode ser ameixa seca.. ou tâmara);
  • 1/4 de óleo;
  • 1 xícara de farelo de aveia (pode ser farinha de aveia caso não encontrar, mas o melhor pra digestão é o farelo);

Modo de fazer:

  1. Bata todos os ingredientes citados acima no liquidificador. Reserve.
  2. Com uma faca, pique uma porção pequena de CASTANHAS do Pará. Uma meia xícara de castanhas basta.
  3. Pique 1 banana bem madura em pedaços maiores.
  4. Em uma travessa, junte essa banana picada, as castanhas do Pará e mais um punhadinho de uvas-passas.
  5. Coloque a mistura do liquidificador nessa travessa com a banana, a castanha, a uva passa e uma colher de sobremesa de fermento. Misture bem.
  6. Despeje essa mistura da travessa em uma fôrma untada (de silicone é perfeita) e leve ao forno pré-aquecido a 200º por 35 minutinhos.

E pronto. Só esperar e comer! Bom apetite 🙂

P.s: Lembrando que essa receita serve bem duas pessoas! Caso queira fazer um bolo para mais pessoas, dobre a receita.

E aí o que acharam? Espero que tenham gostado dessa receita e façam que é muito boa, não só pro paladar como também pra saúde! Semana que vem, prometo receita salgada!

Uma boa quinta pra todos.

Textos da Bia, Um pouco da autora

O que eu nunca disse para minha mãe

Setembro/84. Meus pais, meus irmãos e eu: ali na barriga dela.
Setembro/84. Meus pais, meus irmãos e eu: ali na barriga dela.

Oi, mãe.

Como vão as coisas? Por aqui vamos levando do jeito que dá: uns dias mais fáceis, outros nem tanto. E depois desses 5 anos (e 1 mês) continua sendo tudo muito difícil. A falta física da mãe é enorme. Olha o tempo que já não tenho mais o teu abraço? Fique sabendo que não me esqueço dele um dia sequer. Era o melhor e mais reconfortante abraço do mundo. E quando tudo parecia desabar ao meu redor, teu colo era o lugar mais seguro pra me abrigar até a tempestade toda passar. E a energia boa e leve que a mãe emanava naturalmente? Era singular, inexplicável. Mas será que pelo menos agradeci como deveria? Sempre me pego pensando nisso.

Lembro das minhas birras com a senhora no auge da minha ‘aborrescência’ e isso me corta o coração. Eu com a minha inexperiência, descontando minhas insignificantes frustrações e te falando coisas absurdas. Será que depois, aqueles meus pedidos desesperados por desculpas realmente apagavam a tristeza do teu coração? Saiba que a mãe foi minha grande melhor amiga, foi a primeira e continua sendo a única. Não me lembro de ter dito com essas palavras. A senhora sabia disso enquanto ainda estava aqui comigo? Tua amizade me faz falta, viu? Muita. No fundo a senhora sabia disso, né? Sempre contei tudo da minha vida esperando ouvir o teu ponto de vista, isso desde criança. Nossa amizade é antiga! Lembro como se fosse ontem quando contei que estava namorando e que estava apaixonada. Vi a felicidade nos teus olhos, brilharam além do normal. E quando eu dizia “te amo” pra mãe, será que foi intenso o suficiente a ponto de não parecer só mais uma frase dita? Me dói muito hoje subir as escadas do prédio e não mais ouvir o teu canto ecoar junto das tuas músicas favoritas. Adorava cantar, enquanto preparava o almoço ou fazia um pão caseiro. Bah, senti agora até o aroma dele que pairava na cozinha. E a receita daquele teu “pão de pão” que eu não peguei? Ou, aquele bolinho de chuva escaldado que só a mãe sabia fazer e nunca mais comi? Guardo o gosto deles na lembrança, até hoje. Sempre lembro do sabor num dia de chuva, como o de hoje.

Não acreditava que a mãe pudesse partir tão cedo, não queria acreditar na verdade. A mãe foi o ser humano mais lindo e forte que conheci em toda minha vida. Sempre com um sorriso estampado no rosto, apaziguando qualquer conflito, sendo a mulher de grande sabedoria que foi. E acima de tudo talentosa. Um talento nato pra ser mãe, com aquele amor transbordante que só um ser especial pode ter. Desdobrava-se em dez para dar conta de tudo ao mesmo tempo. Cozinhava como uma chef, cuidava bem dos filhos, do marido, da casa, tricotava, crochetava, costurava roupas e ainda fazia artesanato. Será que falei que te admirava MUITO por isso? A mãe tinha mil facetas e sabemos que isso não é pra qualquer um.

E nossos bolos gigantes de aniversário na infância, regados com bastante guaraná. São coisas que mais tenho saudade. Caminhar de braço dado na praia, jogar conversa fora, te fazer rir até não dar mais. Ainda parece mentira.

Junho/93. Meu aniversário de 8 anos, com o famoso bolo feito por ela.
Junho/93. Meu aniversário de 8 anos, com um dos famosos bolos feito por ela.

Mas a vida não para né, mãe? Muita coisa aconteceu desde abril de 2010 pra cá. Posso dizer que essa foi a fase que mais amadureci e também a mais difícil. Tive de lidar com problemas que até então o pai e a mãe sempre me protegeram. E vi que estava na hora da tua menina caçula se transformar em uma mulher de verdade. De vez.

O Deny e eu, que na época namorávamos haviam 10 meses apenas, completamos mês que vem 6 anos juntos e há quase 2 anos nos casamos. Sim, mãe.. eu me casei! Sei que a senhora está bem feliz com isso. Sosseguei! Hoje também cozinho (e adoro), cuido do maridão, costuro também! Alguma semelhança? Pouca ainda. Mas tu és minha maior inspiração na vida. Tu continua mais viva do que nunca. E como amo quando dizem que somos parecidas. Quem me dera ter toda essa tua ternura. ❤

No fim acho que cumpri o meu papel de filha, tive uma infância saudável, me revoltei na adolescência questionando tudo, fiz errado em alguns momentos, pedi desculpas, agi certo em outros, amadureci e hoje na fase adulta reconheço todos os esforços que a senhora fez por mim, por nós.

E a senhora, cumpriu lindamente o seu papel de mãe: me amou de forma sublime até o teu último sopro de vida, mesmo com todos os meus erros. Mesmo eu não sendo perfeita, tinha um tremendo orgulho de mim. Foi mãe em tempo integral, sem férias, sem descanso.

Dez/2008: nosso penúltimo reveillon juntas.
Dez/2008: nosso penúltimo reveillon juntas.

MUITO OBRIGADA, dona Abgail Costa Aguiar. Enquanto eu viver, a senhora será sempre lembrada. O que sou hoje devo à senhora.

Te amo!

Esse post veio da iniciativa de postagem coletiva idealizada pelo grupo Rotaroots Blogueiros de raiz do Facebook em homenagem ao dia das mães.
Amei ter escrito sobre.

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Textos da Bia, Um pouco da autora

Diário de uma não poetisa: Meu lugar

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O meu melhor lugar é esse cara aqui.

“Minh’alma a reverenciar teus encantos
E por um breve acalanto, esquecer meu pranto
Quando em teu infinito me perder
Envolva-me por inteira em teu colo
E teu calor minha morada há de ser

Ao ponderar teu olhar
Constatar;
Admirar;
Tuas mãos afagar
Meu coração por fim acalmar

Quando minhas lágrimas cessarem e novamente me fizer enxergar
É sua face que irei contemplar
O encanto de um doce ser humano,
Resumido em si todo o amor que há no mundo, assim, em uma única figura

E essa minha amargura, talvez a eterna insegurança acometida pelas censuras da alma de um pobre e indefeso ser que ama
Com mais ninguém irei falar, não preciso nem pensar
Basta te olhar e sobre teu ombro minha cabeça repousar

– Eis ali meu lugar”

Tinha escrito essa poesia em uma noite, sozinha na cama. E como hoje acordei mais saudosa que de costume, quis dividi-la com vocês. Enfim, que a paz despretensiosa dessa poesia nos acompanhe no decorrer desta semana.

Textos da Bia

Quando que os nossos corações endureceram?

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Todos temos uma base emocional que ao longo dos anos acaba sendo transformada. Uns magoam, outros se magoam. E assim segue o jogo da vida.

Não é difícil encontrar por aí quem diga “cansei de me magoar” e o resultado são pessoas com receio a qualquer tipo de relacionamento. O problema é que nesse misto de tristeza e decepção PENSAMOS que somos os únicos a sofrer. E esse “coitadismo” é a pior conclusão a se tirar de uma lição, ela faz com que demos uma importância desnecessária ao que acontece com tantos, todos os dias. Vivemos à mercê disso: quem escreveu esse texto, aquele seu amigo gente boa, o vizinho prestativo, o cara que você papeou na fila da padaria. Todos já nos magoamos de alguma forma, portanto, VOCÊ NÃO É UMA EXCEÇÃO. Basta conversar com as pessoas: mágoas existem para todos. Falar de mágoa que é bastante complicado, muitas lacunas surgem ao longo da estória e exatamente por ser difícil recontá-la. As experiências ruins queremos esquecê-las e quanto mais falamos sobre, mais tristezas surgirão. Normal. E você não acha que já é tempo de parar de se poluir com esses pensamentos? Sim, pensamentos assim poluem nossa alma, nos deixam doentes fisicamente e mentalmente.

E falo isso infelizmente por experiência própria, tive que aprender através dos anos e da minha vivência que pessoas são diferentes e ponto. Umas se aproximam pela tua amizade, enquanto outras apenas por conveniência. Aprendi que nem todo mundo que “se parece com você”, seja realmente como você. Que mesmo você ajudando alguém demais, na maioria das vezes pode não ter a atitude retribuída. Não que ajudamos para receber algo em troca, óbvio, mas quando existe a possibilidade de alguém que você ajudou ser legal com você também, uma decepção não é o mais correto. Mas acontece. Passei por isso. E dei a volta por cima!

E digo com veemência: por mais que seja difícil o que você tenha passado, não deixe seu coração endurecer. Oportunidades ótimas podem aparecer e você vai estar lá, ocupado demais tendo pena de si mesmo, inerte no mundo pelo receio que foi imposto ao teu coração endurecido. Eu mesma já senti meu coração mais duro depois de alguns tombos na vida e não que isso seja algo completamente ruim; a gente amadurece com as tristezas e decepções da vida e passa a enxergá-la de uma maneira mais clara. O que quero dizer é que até de experiências ruins tiramos bons aprendizados.

Só que há certos momentos que endurecemos tanto o nosso coração que não percebemos que passamos a desacreditar das pessoas que gostam de nós e os bons momentos que dividimos com elas, só desconfiança. E duvidamos de tudo o tempo todo, não acreditamos mais que exista bondade dando sopa por aí como acreditamos há 5, 10 ou 15 anos atrás. Então começamos a ruir, pois o ser humano precisa viver de esperança, ter fé, sonhos dentro do coração. E quando ele endurece, seja pelo motivo que for, tudo vai sumindo aos poucos e antes que perceba não sobrou mais nada.

Por mais que nosso coração seja bom, ele pode ser traiçoeiro e agir contra nós mesmos. Se antes você era uma pessoa que acreditava mais nas pessoas, hoje pode ser uma pessoa tão fechada a um ponto que nem as pessoas verdadeiras consigam se aproximar de você. E sim, isso aconteceu sem você perceber.

Como tudo na vida é preciso ter um equilíbrio, saber dosar o teu “desconfiômetro”. Quando crianças, mal sabemos o significado de um coração endurecido. E porquê será que fomos tão felizes na infância? Só refletir.

Temos que purificar nosso coração, passar uma borracha no que houve de ruim para deixar a folha da nossa vida em branco e assim rabiscar novas – e boas – histórias.

É preciso sonhar e ir além do que nossa mente nos oferece.

Comportamento

Pai fotógrafo faz filho com síndrome de down voar em adorável série

Este é o Wil Lawrence ♥
Sensibilidade, amor e magia resumem esta encantadora série de fotos.

Oi, pessoas nessa sexta-feira. Por um belo acaso das “internê”, acabei encontrando o blog That Dad Blog de um fotógrafo americano e fiquei extremamente ENCANTADA com a delicadeza e o amor – não só transmitido através das fotos – que ele nutre pelo filho, portador da Síndrome de Down. Criatividade, magia e um pouco de Photoshop bastaram para transformar o garoto em um super herói! Alan Lawrence, o fotógrafo e pai de Wil, de 1 ano, acredita que esta série ainda pode ajudar o seu filho futuramente. Wil é o seu caçula de uma família bastante extensa, além de Wil eles têm outros quatro filhos e mais um ainda à caminho. Ufa!

Agora algumas das fotos dessa série criada por Alan:

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Alan mora em Utah, nos Estados Unidos. Ele diz que essas fotos de Wil voando assumiram um significado especial para ele, é como ele pensa sobre os desafios únicos que Wil terá de enfrentar na medida que for crescendo. Ele espera ensinar-lhe que, mesmo com sua deficiência, ele pode fazer qualquer coisa que pôr em sua mente. Alan também está preparando um projeto chamado “Bringing The Light”, cujo objetivo será o de inspirar e apoiar outras famílias que convivem com a Síndrome de Down.

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Encantador! Difícil foi escolher dentre tantas fotos lindas! Uniu o amor, a fotografia e a luta por uma grande causa. É uma daquelas séries fotográficas de encher os olhos!

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Você pode saber mais sobre o Alan e seus projetos (e ver mais fotos lindas do Wil!) espiando aqui e aqui. Façam um excelente fim de semana, gente. Espero que tenham gostado do post. Eu amei escrever sobre esses dois. ❤