Música, Um pouco da autora

Uma banda do passado que eu traria para o presente

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Led Zeppelin, sem dúvida alguma.
Sinto muita falta de uma banda assim, original e crua.

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Engraçado. Quando perguntei ao meu marido e um amigo, qual a banda eu escolheria se tivesse tal poder, eles foram unânimes: Led Zeppelin.

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John Bonham já resumiu tudo.
Ainda precisa de mais motivos? Tenho mais cinco dos bons. Vamos lá:

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o puta feeling agressivo e técnica incomparáveis de John Bonham;
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a psicodelia guitarrística e ocultismo de Jimmy Page;
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as letras e o vocal incomparável de Plant;
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a virtuosidade de John Paul Jones no baixo/teclado;
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o RESPEITO e AMIZADE que mantinha unido o grupo.

Tamanho era o respeito entre eles que após a repentina morte de John Bonham aos 32 anos de idade em 1980, a banda encerrou suas atividades em comum acordo. Disseram na época que seria impossível continuar sem Bonham, que era um dos elos que mantinham a banda unida. Porém, Led continua um sucesso estrondoso mesmo inerte após 35 anos. São milhões de fãs espalhados por todo o planeta e com o passar dos anos, os números aumentam. Tenham o meu exemplo: nasci em 1985, cinco anos após a banda ter fechado o seu ciclo. Buuut, tenho que me contradizer: Led Zeppelin nunca vai fechar seu ciclo. Com todos os trabalhos que deixaram para nós, fãs ardorosos, traçaram uma eternidade para serem lembrados.

E foram milhões de discos vendidos. Hoje a banda é considerada por muitos, a banda mais bem sucedida, inovadora e influente da história. Fazem parte da elite dos artistas que mais venderam na história da música, várias fontes estimam recordes de vendas do grupo entre 200 a 300 milhões de unidades vendidas em todo o mundo.
A banda inglesa teve seu início em 1968 com Page e Bonham, entrando Jones por meio de um anúncio num classificado e posteriormente Plant, por indicação de Bonham. Eles basicamente possuíam um som pesado enraizado no blues e na música psicodélica. Os quatro tocaram juntos pela primeira vez em uma sala abaixo de uma loja de discos na Gerrard Street, em Londres. Ainda no início, Led Zeppelin já assinou um acordo favorável com a Atlantic Records, que lhes ofereceu uma considerável liberdade artística. O grupo não gostava de lançar suas canções como singles, pois viam os seus álbuns como indivisíveis e completas experiências de escuta. Jamais abrindo assim, mão da qualidade artística que tinham e proibindo qualquer modificação.
Por mais que Led Zeppelin não caminhem uma estrada física já por longas décadas, a banda continua forte, seguindo em frente. Sendo a banda atemporal que é. ❤
Ah se eu tivesse uma varinha de condão.

Segue o vídeo de “No Quarter”, apenas uma das minhas várias canções favoritas:
https://www.youtube.com/watch?v=tFZy4ot2O2g

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Música

O atemporal Michael

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Completou seis anos da morte no último dia 25, ele que é verdadeiramente digno do status de mito, ícone mundial: nosso the king of pop Michael Jackson. ❤
Vindo de uma família humilde de nove irmãos na cidade de Gary no interior de Indiana, Michael começou a cantar aos 5 anos de idade e conquistou o mundo ainda criança com sua voz e carisma inigualáveis. Por conta do talento precoce, foi no grupo The Jackson 5 que perdeu sua infância sendo explorado pelo pai, que muitas vezes lhe surrava para que ele levasse à sério o seu trabalho. Em outras vezes, ria de Michael falando que ele era feio e esquisito, bullying contra o próprio filho.
Julgam Michael por tantas histórias e lendas durante sua vida, alguns querendo transformá-lo numa chacota mundial. O mais engraçado (e hipócrita) disso tudo é que ninguém viveu ao lado dele dia e noite para saber todos os problemas que ele enfrentou ao longo da vida. Por isso sempre foquei somente no trabalho e na infância ceifada que Michael teve – a infância saudável que ele não conseguiu ter. Pra mim sempre será o ídolo de várias gerações.
É nítido em qualquer documentário, Michael se lamentar por não poder ter sido uma criança como as outras. Enquanto as outras crianças se divertiam no parque, ele chorava dentro do carro que seguia para o estúdio por horas e horas de trabalho. Sim, estava ocupado demais “brincando” de gente grande. E Michael foi um dos grandes mesmo. Quando jovem, seu talento se destacava tanto que ficou claro que ele deveria brilhar sozinho – e assim aconteceu.
Foi ele o pioneiro no formato do videoclipe que hoje conhecemos quando lançou “Thriller”, financiou milhares de centros de ajuda à crianças pobres, esteve em frente à campanha contra a mortalidade infantil pela fome na África (USA for Africa), inúmeras parcerias na música com os mais variados artistas, inovou na tecnologia em suas turnês, era um dançarino nato, morou na terra do Peter Pan depois de adulto. Foi o cara que misturou o Rock com o Pop sem beirar o ridículo, de maneira genuína como nunca mais vimos por aí.
Michael era um cara do bem, sim. Beirando à uma inocência quase que infantil. Um ícone que perdurou por décadas uma carreira impecável e como tal, foi perseguido e massacrado pela imprensa marrom. Diria mais: desde que Michael teve sua infância roubada, ele não teve mais um minuto de sossego. Quando vejo seus vídeos, vejo um garoto, o menino que ele não pôde ser quando pequeno. E talvez por muitos verem o mesmo, o massacravam tanto. Suas mudanças físicas, os investimentos infantis em sua mansão eram apenas o reflexo de uma infância difícil seguida de uma fase adulta de muitas perseguições.
Sofreu muitas vezes em silêncio, acreditando que muitos não entenderiam sua dor. Talvez não entendessem mesmo. E assim fez sucesso colocando todas suas emoções na sua maior paixão: a música. Por causa dessa dor que Michael partiu no dia 25/06/2009.
E durante seus 45 anos de carreira conquistou milhões de platéias com seus shows, arrecadando uma fortuna incalculável ao longo da vida e continua a arrecadar muito mais depois dela.
Foi o artista mais influente, o que mais vendeu discos, aquele que fez o mundo parar e chorar diante de sua morte. A verdade mesmo é que não precisamos de números para sabermos que o fenômeno Michael Jackson nunca morrerá. Será sempre um artista atemporal.

Deixo aqui um Top 5 que admito ter sido muito difícil escolher, porque são várias músicas que amo. Listei aqui as que mais marcaram minha infância:

1. “Give In to Me” feat. Slash
Uma de minhas favoritas. Muito amor por essa canção. ❤

2. “Beat It” feat. Eddie Van Halen
Toda a energia de Eddie Van Halen com MJ, não poderia ter saído resultado melhor.

3. “Black or White” feat. Slash
Mais uma da parceria com Slash e mais uma pérola: o riff mais famoso do mundo pop.

4. “They Don’t Care About Us” feat. Olodum
Michael no Brasil em meio ao pelourinho cantando por aqueles que não tem voz.

5. “I Want You Back” The Jackson 5
Não podia faltar uma do pequeno grande Michael. Que voz, menino.

Sou suspeita pra falar, mas espero de coração que as gerações futuras conheçam e entendam a excelente contribuição dele para a música.
We ❤ Michael!