Um pouco da autora

Ao meu pai, o meu obrigado e todo o meu amor

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Década de 80: O taxista mais boa pinta da praça, na lida!

Tem pai amigo, pai que é chefe, pai que é pai e mãe. O meu preenche todos esses predicados.

Boa tarde, pessoas. Ontem foi dia dos pais e como eu estava ausente aqui no blog, trago hoje um post inteiro dedicado a ele: meu amado pai. ❤
Ele é o pai mais firme quando necessário, mas também sabe ser doce como ninguém mais. Cuida de mim, dos meus irmãos e passa o café todos os dias antes do sol nascer.
Sempre me pergunta se está tudo certo ou por que estou tão quieta. Se tenho bebido água, porque “água faz bem” como ele sempre costuma dizer. É ele quem faz o almoço para a família nas datas comemorativas e se preocupa com o bem estar de todos os filhos, estes já na faixa dos 30/40 anos, para ele, suas eternas crianças.
Nossos aniversários, nunca ficaram em branco, sempre teve bolo, salgadinho, presente e parabéns. E até hoje é assim por causa dele. Quando chorei por ter sido reprovada na escola, ele me deu apoio. Adorava zombar de mim quando eu perdia pra ele no dominó só para me ver ficar brava. Quando fico doente, ele fica com pena, me cuida e se não estou perto dele, me liga de 5 em 5 minutos para saber se estou melhor. Se fico sem vê-lo alguns dias, quando me encontra diz que sentiu saudade e que eu fiz falta. É durão quando mereço, mas bastam 10 minutos – ou nem isso – que tudo já fica bem entre nós. Somos muito parecidos, durões por fora e molengas por dentro. O coração transbordando emoção.

Quando pequena, era ele o meu super herói, daquele inatingível e forte, com super poderes. Só faltava voar! Ele fora para mim o homem mais forte que eu conheci, o mais inteligente que tudo sabia e o mais esforçado, tanto no trabalho quanto em casa. Eu adorava falar dele na escola e ficava toda prosa quando ele ia me buscar no fim da aula. Lembro de vê-lo atravessando o pátio da escola à minha procura, gritei para os meus coleguinhas “é o meu pai!” e saí correndo ao encontro dele.
Eu não conseguia sequer imaginar ver meu pai chorar um dia. Mas aconteceu. Era cedo quando ele me levaria mais uma vez a escola e lá estava ele dentro do carro, chorando. Lembro que meu coração infantil ficou apertado diante de uma situação que eu mal podia compreender. Se eu pudesse sentir a dor mais insuportável do mundo só para não vê-lo chorar, não pensaria duas vezes naquele momento. Foi a única coisa que entendi naquele dia.
Meu pai foi um paizão em todos os momentos, tempo integral. Me educou, me deu amor, puxou minha orelha quando precisei, me ensinou a viver. E continua até hoje me dizendo o que é certo e errado, de maneira incansável. Talvez não mais com a mesma força de 25 anos atrás, mas ele continua ali, me guiando sempre. Na verdade ele dá um banho em todos nós se tratando de disposição. Ele pode sentir qualquer dor, que continua a trabalhar e nada faz ele parar. É ou não é um super herói!?

Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, meu pai não foi uma exceção. Sei que a história dele foi maravilhosa por ter ao seu lado a única mulher que ele amou em toda a sua vida: minha mãe.

Pai, continuas o meu herói. Hoje sei bem que heróis também choram. A mãe tem muito orgulho do senhor, sempre teve e com certeza continua tendo muito mais!
Te amo, Jonny Aguiar Filho. Meu pai!